Ás vezes me coloco como protagonista, outras, como coadjuvante, na maioria, como uma mera expectadora, ansiosa pelas próximas cenas...
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
Volto dia 4 de janeiro, mas, até lá:
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
PROMESSAS PARA 2010
NÃO VOU MAIS ESCONDER MEU JUÍZO A PONTO DE ESQUECER ONDE ELE ESTÁ!
NÃO VOU MAIS TELEFONAR OU MANDAR MENSAGENS APÓS AS 23 HORAS PARA QUEM QUER QUE SEJA!
NÃO VOU MAIS TER LAPSOS DE MEMÓRIA!
NÃO VOU MAIS SOFRER QUEDAS INEXPLICÁVEIS!
E
VOU MANTER MINHAS EXPECTATIVAS EM BAIXA PARA QUE AS DECEPÇÕES PASSEM A ME AFETAR CADA VEZ MENOS!
VOU ME LEMBRAR DE ME ENTREGAR SEM PENSAR OU TER MEDO DE ACORDAR!
VOU RASGAR A FANTASIA COMO SE FOSSE UMA PAIXÃO!
VOU SORRIR PARA TODOS, MESMO SE O ROSTO FOR DE ALGUÉM QUE ME MACHUCOU!
VOU ME AMAR, MESMO SE EU FOR REJEITADO!
VOU ABRAÇAR A VIDA SEM TER MEDO DE ERRAR!
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
Felicitações
Alguns ficam mais intimistas, outros fazem uma retrospectiva e tem, até, aqueles que listam o que querem e não querem levar para o ano que chega. Neste diário, feito de pensamentos, a maioria costuma fazer promessas, traçar metas e reavaliar coisas que não pretende mais se preocupar no futuro.
Costumamos dizer que seremos melhores, que seremos menos ansiosos, menos preocupados. Que teremos mais cuidado com nossa saúde, mais juízo. Que iremos poupar, viajar e amar. Parece que na virada de ano surge um repentino brilho de esperança. Como se tudo que foi feito, não pudesse influenciar o amanhã.
Se este é o espírito, espero que neste Natal, o menu seja repleto de abraços, boas recordações, alegria! Quero uma noite feliz, com uma massa de amor, uma pitada de choro, uma cobertura de sorriso, um tempero de emoção e uma colher de saúde!
Espero que este novo ano seja um amontoado de realizações! Quero que as mágoas sentidas, sejam esquecidas; que as decepções vividas, sirvam como aprendizado; que o coração machucado, fique cicatrizado; que a paixão encontrada, seja renovada; que o trabalho árduo, seja valorizado; que a saúde em dia, seja abençoada; que os erros cometidos, sejam perdoados; que as amizades compartilhadas, sejam eternizadas!
Desejo um futuro com otimismo, com coração, com emoção, com amizade, com coragem, com amor , com saúde e com esperança! Acima de tudo, esperança, para criarmos coragem de ir a luta. Porque amanhã, sempre começa com um amanhecer. Lindo, renovado e recheado de surpresas! Meu desejo é que estejamos preparados para aproveitar tudo isso! Até a última dose...
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Mentiras
Me irrita ver você vestido com aquela camiseta velha.
Odeio quando você se encolhe no canto enquanto todo mundo surta na pista.
Fico maluca quando você decide guiar meu carro a toda velocidade e me enlouquece quando, em meio a uma discussão, eu percebo que você está certo.
Eu fico tão irritada com tudo isso, que o pior é que, apesar de você me irritar, eu odeio quando você não está perto.
E, pra piorar, é que apesar de eu tentar, eu não consigo te odiar e, o que me dói, não é fingir não gostar, é ter a certeza de que vou acordar e, ainda sim, vou sentir falta da sua presença.
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Umas amigas minhas estavam falando das novas cores de unha para o verão. Tenho uma manicure que adora novidades e eu amo experimentar. Além disso, fomos xeretar na internet.
Além de estar super em alta os tons quenstes como Pink, Verde, Azul e Laranja, descobri que o degrade promete! Olha o efeito que sensacional!!!
terça-feira, 17 de novembro de 2009
Li tanto a saga Diário de um Vampiro como a de Crepúsculo e A-DO-REI!
A série Vampire Diaries, por exemplo, que todas as quintas passa na Net, retrata o triângulo amoroso envolvendo Elena e dois belos vampiros. Os irmãos Damon e Stefan Salvatore. Posso dizer que, como sempre, o livro traz uma riqueza de detalhes impossível de ser levada para as telinhas, mas não dá pra ignorar a obra televisiva. O elenco, formado por jovens e lindos atores, está afinado. A produção é caprichada e, mesmo com todo o clima de suspense, o romance entre humanos e seres imortais se sobressai.
A situação se repete em outra obra. Afinal, é praticamente impossível não enxergar semelhanças entre a série e as obras de Stephenie Meyer, responsável pelos livros Crepúsculo, Lua Nova, Eclipse e Amanhecer. Nas telas de cinema de todo o mundo, o amor entre Edward e Bella, vem conquistando cada vez mais fãs. Eu resisti em conferir a obra na sétima arte, mas confesso que não me decepcionei. Ali, o elenco , que também é jovem e bonito, se encaixa muito bem e traz aos aficionados pelo tema uma história de amor comovente e atraente. Claro que há lobos, vampiros do bem, vampiros do mal, sofrimento e muito sangue, mas é impossível ficar indiferente.
O fato é que nunca falou-se e nem retratou-se tanto o mundo da Transilvânia.
Como sempre fui aficionada por este tema, listei mais algumas dicas ligadas a esses “pseudo” mocinhos com dentes afiados.
Além da série que passa às quintas na Warner, a partir das 21h, e da estréia de Lua Nova nesta sexta-feira (ah, ano que vem chega aos cinemas mais uma continuação: Eclipse) tem muita coisa boa falando de Drácula (e muita coisa ruim também como a série Blade e Buffy – A caça Vampiros!). Confira:
Entrevista com o Vampiro
A Hora do Espanto
Drácula de Bram Stocker
Vampiros de John Carpenter
Nosferatu
Os Garotos Perdidos
Anjos da Noite
Livros:
Alma e Sangue - O Império dos Vampiros
Entrevista com o Vampiro
Drácula – O vampiro da Noite
O Vampiro Rei
Vampiros
Nosferatu
Universo dos Vampiros
O livro Vermelho dos Vampiros
O livro secreto dos Vampiros
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
O cara é pai, ok?
O cara separa e arranja outra ok?
Mas as crianças não gostam dela e são obrigadas a dormir com ela?
O cara é pai ok?
O cara quer ficar com as crianças ok?
O cara consegue isto na justiça, mas este tempo as crianças ficam com as pessoas que elas odeiam e não com o pai e tá tudo bem?
QUE PORRA DE PODER JUDICIÁRIO É ESTE?
QUE BOSTA DE JUÍZES SÃO ESTES QUE NÃO ESCUTAM AMBAS AS PARTES?
QUE FODA DE SERES HUMANOS SÃO ESTES QUE POUCO SE LIXAM COM OS INTERESSES DOS MAIS IMPORTANTES, QUE SÃO AS CRIANÇAS?!
BOSTA DE JUSTIÇA, DE PAÍS, DE ADULTOS!
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
Amor é como filme
ÁS VEZES DÁ UMA DOR NO PEITO....UMA SAUDADE DE CERTOS ROSTOS, DE CERTOS CHEIROS, DE CERTOS LUGARES...ENGRAÇADO COMO A LEMBRANÇA VEM ACOMPANHADA DE SABORES, DE AROMAS...
É AÍ QUE FECHO OS OLHOS COMO QUEM TENTA REVER ESSES MOMENTOS. É AÍ QUE RESPIRO FUNDO COMO QUEM BUSCA FORÇAS PARA ENCARAR A REALIDADE...
NÃO É QUE ELA SEJA RUIM, MAS SEU PERFIL É TOTALMENTE DIFERENTE...
NAQUELA ESQUINA JÁ NÃO FICA MAIS AQUELE BAR, NAQUELA GARAGEM JÁ NÃO ESTÁ O MESMO CARRO. O RESTAURANTE QUE FREQUENTÁVAMOS FECHOU. OS AMIGOS QUE COMPARTILHÁVAMOS FORAM EMBORA.
EU SEI QUE LÁ NO FUNDO AINDA TEM MUITO DO MENINO COM UMA FLOR. EU SEI QUE NAQUELE PEITO AINDA EXISTE UM CALOR. EU SEI QUE LÁ DENTRO AINDA TEM UM CANTO QUE RELEMBRA NOSSO AMOR. EU SEI QUE NAQUELE SORRISO AINDA HÁ ECOS DO QUE RESTOU.
AINDA SOU UM POUCO DAQUELA QUE VOCÊ CHAMAVA COMO MINHA "FRÔ". AINDA TENHO UM POUCO DAQUELE JEITO ESPEVITADO QUE VOCÊ DIZIA QUE ERA O QUE TE CONQUISTOU. AINDA SEI OS PASSOS DAQUELE FORRÓ QUE NOS APROXIMOU.
SEMELHANÇAS QUE A GENTE IDENTIFICA EM MENSAGENS BOBAS, EM ENCONTROS DESENCONTRADOS EM TELEFONEMAS ATRAPALHADOS.
SÃO NESSAS OCASIÕES QUE FECHO OS OLHOS DE SAUDADE. SÃO NESSES SEGUNDOS QUE VIAJO NO TEMPO E CHEGO ATÉ A SENTIR O CHEIRO DAQUELES TEMPOS.
VEM NA CABEÇA AQUELE BILHETE IMPROVISADO, A FESTA SURPRESA, O PRIMEIRO CONTATO...
EU LEMBRO DA BATIDA DO CARRO, DA SERENATA COM GAITA, DA BLUSA VERMELHA E DA BARRACA MINEIRA. LEMBRO DO BAR DO JONNHY, DO BAR DO LUIZ. DO PUNTA CANA, DO NA MATA. DO NIAS E DO PIRATAS. LEMBRO DA ZONA SUL E DA ZONA NORTE. DO TORTO E DO CACHAÇA. DE CAMPOS E DE ATIBAIA. LEMBRO DA ZONA LESTE E DO GELA GUELA. DA BOOGIE E DA CHURRASCADA. DA TRASH E DAS ENRASCADAS. DA ADEGA E DA GALERA.
SINTO FALTA DE CADA UM, DE TODOS, DE TUDO E, ATÉ, DE MIM...
É POR ISSO QUE, ÁS VEZES, FECHO OS OLHOS DISCRETAMENTE E SUSPIRO FUNDO COMO QUEM TENTA MATAR AS SAUDADES. FAÇO ISSO DE VEZ EM QUANDO, NAQUELES SEGUNDOS ONDE SURGEM AQUELES CENÁRIOS...SEMPRE EM MEIO AOS MEUS "REPENTES" ...
NA MINHA LEMBRANÇA AINDA VEJO AQUELE MENINO DE BONÉ. VIZUALIZO O SORRISO DO FOTÓGRAFO BARBUDO. ESCUTO O SOM DAQUELE MÚSICO APLICADO. RECORDO OS OLHOS DO EX-NAMORADO APAIXONADO. DANÇO O RITMO LENTO DO PAQUERA DESAJEITADO. ME ENCANTO COM A VEZ EM QUE ELE SE VESTIU DE VAMPIRO E FICOU TODO ENGRAÇADO.
PARECE QUE FOI ONTEM QUE TROCAMOS AQUELAS PALAVRAS DESENCONTRADAS.
SERÁ QUE VOCÊ AINDA SE LEMBRA DAQUELA VEZ QUE FOMOS JUNTOS AO PACAEMBU? E QUANDO SAÍ DAQUELA BATIDA TODA MACHUCADA? VOCÊ AINDA É CAPAZ DE RECORDAR NÓS DOIS DOIDOS EM PLENA FESTA DO CACHORRO LOUCO?
EU NÃO SEI VOCÊ, MAS EU AINDA ME LEMBRO. EU AINDA SUSPIRO. EU AINDA SINTO O CHEIRO. GUARDO NO PEITO TODAS ESSAS HISTÓRIAS. ADMIRO DE LONGE TODOS OS PERSONAGENS.
SÃO CAPÍTULOS REGADOS DE AMOR, DE DOR, DE CALOR, DE COR....
O TOM REMETE A ARCO-ÍRIS, O SOM MESCLA TODOS OS RITMOS.
É COMO UM FILME FEITO DE CURTAS. TODOS ELES, COM PRINCÍPIO, MEIO E FIM...
terça-feira, 15 de setembro de 2009
Esta canção é mais uma vez pra você.
É pra te dizer o quanto penso em você.
Eu sei que fico aqui falando coisas que não tem mais o por quê.
Mas a saudade insiste em me lembrar momentos que o tempo não consegue esquecer.
Esta canção é mais uma vez pra você.
É só uma escapada tímida pra te relembrar.
Eu sei que este meu sentimento talvez nem tenha mais nada a ver.
Mas meu coração ainda bate por você, mesmo sem querer.
Esta canção é mais uma vez pra você.
É um motivo a mais pra te sussurrar, que ainda sinto sua falta em cada respirar.
Eu sei que é um jeito meu todo exagerado de lhe falar.
Mas amor, deste jeito, você ainda vai me matar.
(Minha autoria, mas baseado em música de Paulo Santana: "Lua do meu viver", saudades de suas composições viu!!!)
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
Perfeição
Eu enxergo perfeição como uma maneira toda única que cada ser humano tem de agir diante de uma oportunidade da vida.
Acho perfeito, por exemplo, quando ele me olha de mansinho pedindo carinho.
Pra mim, a perfeição está no momento em que me pego avoada e meio lesada e, ao me encolher no cantinho , ele vem correndo me encher de beijinhos.
Par perfeito pra mim não é aquele que pensa igual e tem os mesmos trejeitos, nem aquele que segue meu oposto e em um lado contrário. Par perfeito pra mim se encaixa mais com a capacidade de sentir. Seja de um modo rústico ou passional.
Acho perfeito quando a gente se deixa levar, pouco se lixando se existe alguém a espiar. Pra mim, a graça da perfeição está em toda a imperfeição de um encontro, independentemente se no futuro possa ou não existir um desencontro.
Eu tenho um ponto de vista peculiar de um par perfeito e está longe de um príncipe encantado vindo buscar uma moça vestida de véu e grinalda. Pra mim, o par bacana é aquele que me descabela, mesmo com cada fio de cabelo no lugar. Perfeição está na capacidade de sentir emoção, de se jogar, de se aventurar, sem ter medo de, de repente, a história esfriar.
Dizem que cada um tem a metade da laranja e apenas um grande amor pra vida toda. Eu acredito em várias formas de amar, pois nem sempre a perfeição é encontrada em um grande amor. Ás vezes por questão de fuso horário, ás vezes pela dificuldade de se deixar levar. É por isso que é preciso saber e querer amar, sem ter de ser, necessariamente e, somente, com o grande amor.
Por isso a perfeição se encontra nas coisas simples da vida. Está no jeito que ela se mata de rir, está no jeito que ele te abraça, está no jeito que ela dorme, está no jeito que ele acorda.
Perfeição é a capacidade de sentir, de se ter pele, de dar chance a química. De tornar algo em único, tornar algo eterno.
O par perfeito é aquele que quando se fecha os olhos se sorri de alegria por ter acontecido e se suspira de saudades por ter acabado.
Acho perfeito quando me deito e, nos meus sonhos, me encontro vivenciando acontecimentos em que não importava nada além de nós dois. Acontecimentos que, de fato, eu vivi. Não era a história de alguém, mas a minha história.
Perfeição é isso, é se dar chance de encontrar o par perfeito em cada situação, sem temer nenhuma decepção e nem criar expectativas. Por isso existo, por isso acredito, por isso vivo, por isso AMO!
sexta-feira, 17 de julho de 2009
É amor quando...
é amor quando ele peida e você continua querendo ele mesmo assim
é amor quando ela chega cansada, sem maquiagem e descabelada e, mesmo assim, você a acha linda
é amor quando ela menstrua, incha e está de TPM e, ainda assim, você quer ficar com ela.
é amor quando você fica brava, se irrita, mas não consegue ficar sem aquela pessoa
é amor quando você, no ato, sabe que não se trata apenas de sexo
é amor quando você quer que aquela pessoa seja feliz, mesmo que isso signifique que ela não fique com você
é amor quando não há frio na barriga, quando não há exagero, quando não há cegueira, quando não há máscaras. Porque o amor não é paixão, porque o amor não é efêmero. O amor nos permite amar aquela pessoa, estando ele acima ou abaixo do peso.
O amor abraça os defeitos e as qualidades. O amor compartilha. O amor é companheiro.
Ama aquele que durante a relação adora, se apaixona, odeia, se irrita, respeita, briga.
Ama aquele que escuta, fala, se cala, chora, grita, ri e descabela.
Ama aquele que tem coragem de encarar e abraçar uma pessoa por inteiro, sem querer modificá-la ou adequá-la às suas necessidades.
Porque o amor é assim, ele acontece. Acontece não porque você está linda, magra e maquiada. Ou porque ele é rico, cheiroso e afetuoso.
O amor acontece quando menos se espera, por quem menos se imagina e da forma menos possível.
Por que o amor é assim, inexplicável...
terça-feira, 14 de julho de 2009
Diário de uma mudança
Me faltam páginas no diário. Justo eu que sempre fazia questão de documentar tudo. Notei isso outro dia, quando senti falta de mim mesma. Fui resgatar uns pedacinhos meus que se espalharam ao longo dos anos naquelas velhas páginas.
Encontrei um capítulo do diário em que me descobri moleca. Camiseta longa, bermuda de lycra, tênis sujo e um rabo de cavalo. Ao meu lado estavam poucas caras que me acompanham hoje em dia. Eu vivia com minha bicicleta vermelha, toda suada, com camiseta rasgada e joelho ralado das infinitas brincadeiras. No rosto, carregava um sorriso de quem estava sempre aprontando. No coração, sonhava com amores platônicos com membros do Menudo e, a realidade mais próxima de namorado, era a que eu sentia por ídolos como Michael J. Fox., estrelando “ De volta para o futuro”.
Continuei folheando meu velho confessionário e redescobri minha porção surfista. Quando acordar às 5 horas da manhã para pegar onda na ponta da praia, nada mais era do que uma desculpa para ficar fora de casa, sozinha e com a galera. Nesta época eu não ligava se estava andando com bunda de fora, se me olhavam, se eu tinha o peso certo ou se meu cabelo ficaria ressecado. Meus namoros eram por meio de cartas escritas em papel. Minha neura se resumia a conseguir notas escolares. Meu pesadelo era a chegada do boletim.
Me peguei enxugando uma lágrima e respirando fundo pra resgatar o fôlego, pois em meio aos meus pedaços descritos naquele antigo diário , eu revi alguns rostos que se perderam no tempo. Naquela época, eu jamais imaginaria que sentiria saudades do cheiro do cigarro da minha avó, do som da velha banda marcial tocando e dos passeios no banco de trás do carro dos meus pais. Descobri que naquela época me faltava malícia, me faltava responsabilidade, me faltava maturidade, me faltava experiência. Afinal, eu era uma criança. E que delícia era ser criança....
Mudei a página do diário e encontrei embalagens de balas recebidas por correio elegante, depoimentos escritos por um colega de sala e lamentações devido ao castigo que ganhei no fim de semana. Eu não sabia que aqueles não seriam meus amores, aqueles não seriam meus amigos e que teria milhares de fins de semana. Descobri que naqueles anos eu ainda acreditava em tudo e em todos, que bastava eu precisar de um agasalho novo e ele aparecia, que uma briga na escola não durava mais do que dois dias.
Engoli em seco meu choro, pois naquelas páginas constava um relato da minha vida. Minha transformação estava retratada nas páginas e a mudança era nítida.
Aquele sorriso moleque; sincero; meio bobo; exagerado e com aparelhos nos dentes, deu lugar a um mais contido e para poucos. Aquele olhar travesso; intenso; brilhante; curioso; honesto e profundo, foi substituído por um mais sério; opaco; desconfiado e preocupado. Aquele vestuário despojado; desinteressante; simples e confortável; virou ferramenta para que eu venda a imagem de mim mesma no dia-a-dia. Aquela cabeça onde cabiam sempre travessuras; aventuras; estripulias e brincadeiras de esconde esconde; agora acolhem preocupações; contas; consultas ao médico; horários e “cabelos brancos”. Aquele coração ingênuo; puro, esperançoso; confiante e romântico, transformou-se em pedra bruta, cansado de apanhar e desiludido demais para acreditar.
Fui reler meu diário buscando temperos, inspirações, motivos para me redescobrir, para me reconstruir. Adicionei a mim, uma nova receita com meus velhos ingredientes. Colhi uma pitada da menina sapeca para meus dias de aventura; uma colher da criança ativa e inocente para os momentos confusos; uma xícara da adolescente apaixonada e romântica para minhas noites quentes; meio copo da expectativa e simplicidade da colegial divertida e segura para minhas reuniões exaustivas. Juntei todos estes ingredientes aos que consegui ao longo da vida e mexi.
Após ler meu diário e planejar a minha nova receita, percebi que as páginas que faltavam não faziam mais falta. Estava pronta para escrever outros capítulos. Lembrando o que era bom e agradecendo por ter superado o que era ruim, sorrindo para o que resgatei de melhor e tranqüila por ter superado o que ocorreu de pior.
Fechei as páginas antigas para iniciar uma história nova. Desta vez sem esquecer os bilhetes, os rostos, os cheiros, as brincadeiras e a delícia dos riscos.
Notei isso quando me vi como uma equilibrista entre o antes e o depois. Carregando no rosto as rugas da idade junto à travessura de menina. Escondendo no peito o coração rachado, mas pronto para amar de novo. Desfilando com o salto de mulher vivida, sem esquecer do rabo de cavalo que mais parece aquela criança que estava esquecida.
No olhar ficou o brilho, no coração a saudades, na cabeça o aprendizado. Para quem me vê sou a mesma, para quem me conhece sou um futuro...
segunda-feira, 13 de julho de 2009
Razão x Emoção
Você planejou tudo.
Pensou e repensou seu discurso milhões de vezes.
Está decidido, você não quer mais ficar com ele.
Tudo foi agendado de forma que a situação fique menos complicada do que já é.
Ok, chega a hora marcada e você está ali, impassível aguardando ele chegar para lhe dizer que vai embora.
A porta abre e ele surge todo sorridente, saltitante, com um humor contagiante.
Seu chefe lhe deu uma promoção e com o salário dobrado ele já planejou te levar para aquele passeio que há tempos ambos sonhavam.
Ele te abraça, te beija e todo aquele seu plano vai por água a baixo.
Você já está entorpecida pelo cheiro.
Embriagada pelo beijo.
Cega pelo tesão.
Aonde foram parar todos aqueles planejamentos?
Você sabe que não quer mais manter aquele caso.
Decidiu que não pretende mais ser a outra e que seus lençóis não serão mais divididos com aquela pessoa.
Você revisa todas as suas palavras com cuidado e treina para que não haja sentimentalismo.
Chega o momento aguardado e ele surge ali, lindo.
Com a camisa que você deu e o perfume que você gosta.
Lá se vai sua razão.
Afinal você pensa, “isso pode ficar para depois”.
Mas quem disse que depois daquela noite você consegue dizer adeus?
As palavras deram lugar aos fatos.
A emoção dominou qualquer sinal que o cérebro poderia emitir de razão.
A pele ganhou a partida por placar disparado.
A desculpa para isso, é que a carne é fraca ou que estamos, momentaneamente, carentes.
Que atire a primeira pedra quem nunca passou por isso.
Que ensine a cartilha, quem já superou tudo isso.
segunda-feira, 6 de julho de 2009
Procuro sempre olhar por onde piso, mas me distraio com os cenários ao lado.Foco em um objetivo, mas me atrapalho com os obstáculos do caminho.Não desisto facilmente, mas as lombadas, de tão insistentes, acabam com meu motor.Eu costumo retornar rápido a estrada e no sentido certo, mas ainda sou surpreendida pelos sinais vermelhos.Chego a insistir em algumas metas, mas ando me cansando de dar murro em ponta de faca.
terça-feira, 30 de junho de 2009
Jogo
Essa coisa de ela pode mais, ele pode menos e vice-versa, me irrita.
Ele ficou com outra? Eu vou lá e também fico com alguém.
Ele deu perdido? Eu não sossego enquanto não der o troco.
Ele me ignorou? Eu procuro uma forma de irritá-lo.
Este jogo de disque-me-dique-me, me cansa.
É energia desperdiçada pra nada.
É arquitetar um plano que não serve pra nada.
É prolongar uma situação que não me leva a nada.
Essa coisa de relacionamento já é complicada por si só.
Encarar o sentimento e dizer em voz alta o que rola de verdade, é um exercício de auto-conhecimento.
Perceber que aquela pessoa deixou de ser apenas mais um, leva tempo.
Decidir se está disposta a apostar as fichas em apenas um alguém, é arriscar alto.
Investir em uma relação a dois e se dispor a engolir sapos, leva paciência, ânimo e fé.
Só que tudo isso não basta.
A gente aprende que é preciso respirar fundo e esquecer os meandros do caminho.
A gente aprende que temos de ter olhar de águia para enxergar que apesar de todas as outras, ainda somos especiais.
A gente aprende que aquele não, no fundo significava um sim.
A gente aprende que a ausência também pode ser um temor velado.
A gente aprende muita coisa nesta disputa de poder.
Testamos e chegamos ao limite!
Instigamos se há tesão, se há emoção, se há vibração, se há prorrogação.
Arriscamos e encaramos os fatos!
Vasculhamos até onde aquele alguém pode ir, até onde este alguém consegue chegar e colocamos nosso orgulho próprio em risco.
Só que, ainda assim, tudo isso não basta.
Não basta porque, muitas vezes, continuamos a ser testados, continuamos a ser machucados, continuamos a ser usados.
Em meio a todos estes percalços, acabamos nos rendendo.
Acabamos nos entregando e estendendo a bandeira branca.
Acabamos dando um basta a este jogo de poderes e estendemos a toalha.
Dizemos a nós mesmos que a partida chegou ao fim, que o limite já foi ultrapassado e que meu jogador está cansado.
Simplesmente, saímos de campo e aposentamos a chuteira.
Invariavelmente, neste jogo de disque-me-disque-me, sempre acaba sobrando apenas um jogador.
Aquele que ainda não testou todos os pontos, que não sugou todas as fragilidades, que não extinguiu todas as energias e nem usou todas as armas.
Este jogador fica no campo, esperando que o “adversário” recupere a força e retorne para mais uma partida.
Ironicamente, o campeonato se encerra, o campo fica vazio e aquele jogador incansável vai em busca deste “adversário”.
Ele procura e encontra.
Encontra um alguém cansado só que mais armado.
Aquele alguém que media poderes, já não se interessa mais.
Ele se transformou, se afastou, mudou e o antigo jogo não faz mais parte de seus afazeres.
O que aconteceu?
Simplesmente ele foi-se embora, ele cansou, ele se entregou, ele partiu para outra copa.
Uma copa de disque-me-disque-me, onde pode encontrar diversos times, com bancos enormes de reservas, porque, assim, não precisa mais ser constantemente testado por um mesmo adversário.
A gente aprende que é melhor um recheio de opções, do que a energia desperdiçada com uma só.
A gente aprende que ter uma invariável lista de times, mantém nossos corações fortes.
A gente aprende que a escalação de diversos jogadores nos força a ficar em pé.
Porque assim, não precisamos chegar ao nosso limite, não precisamos medir poderes, não ficamos preocupados com o troco.
Cada partida é única.
Cada manobra significa apenas mais uma.
Cada gol dura o tempo necessário.
E não há expectativa, exaustão, dedicação ou preocupação.
Porque esses jogos são assim, vapt-vupt. Sem segundo tempo, prorrogação ou semi-final.
Ele apenas vão e vem.
Sem testes, limites ou sentimentos.
E, por incrível que pareça, percebemos que tudo isso, um dia, nos basta.
Porque estamos cansados, porque já fomos testados, porque já fomos usados, porque já fomos machucados!
terça-feira, 23 de junho de 2009
Flerte
Começou tudo com um mero flerte.
Você ali, linda, macia, elegante.
E eu só te olhava, admirando sua textura, bem de longe.
Todos os dias eu te olhava e admirava seu charme e em como tudo ficaria mais bonito com você.
Claro que eu não era a única pessoa que passava e te desejava. A concorrência era grande e algumas pessoas até te tocavam. O que despertava minha inveja, meu ciúmes, meu desejo.
Perdi as contas de quantas vezes eu sonhei com você. De quantas vezes quis te levar para jantar, para dançar, para viajar.
Estava até acostumada a te ver de longe, era como escovar os dentes. Ver você tornou-se imprescindível.
Um dia me assustei, passei por aquele lugar onde sempre te encontrava e você não estava mais lá.
Fui durante dias e em horários diferentes te procurar e nada de você por lá.
Sentindo que poderia te perder pra sempre eu resolvi me aproximar e perguntar de você.
Por sorte você estava lá, guardada, dobrada e passada, mas longe dos meus olhos.
Pela primeira vez consegui te tocar e, com coragem, resolvi te possuir.
Assim que vesti você, minha echarpe, pude comprovar, que tudo não passava de mais um flerte, apesar da maciez e da elegância ao te provar.
segunda-feira, 22 de junho de 2009
despenteia
quinta-feira, 21 de maio de 2009
Procura-se alguém!
Alguém que tenha senso de humor, inclusive humor negro. Que goste de ver o pôr do sol, seja acordando cedo ou chegando da balada. Que tenha encaixe, me faça gritar e também saiba curtir nosso silêncio. Que cultive a inteligência, seja ela útil ou inútil. Que ria de minhas piadas infames e divida a pipoca na sessão de cinema. Que me desperte tesão apenas ao me olhar. Que me leve pra dançar até o sol raiar. Que saiba dizer não e dizer sim. Que curta viajar, sem nem mesmo sair do lugar! Que assista a filmes europeus, mas também admire os toscos. Que goste do milk shake do Bob’s e que saiba cozinhar miojo. Que me segure em meu milésimo tropeço e curta beber, cair e levantar!
Procura-se alguém que queira trabalhar, inclusive para melhorar, seja o conhecimento ou seu modo de tratar. Que seja gentil com meus amigos, sem perder a personalidade. Que abrace minha família, sem se esquecer da dele. Que fale nossa língua, mesmo que não saiba pronunciar nada em inglês. Que mergulhe no mar, seja em Aruba ou São Vicente. Que me acompanhe no bar ou em um chá-bar. Que queira crescer sem se esquecer de aprender com o que ficou lá atrás.
Procura-se alguém que não tenha medo de sorrir e se desinibir. Que tenha coragem de sonhar e lutar por aquilo que planejou. Que tenha um certo temor de se machucar, mas seja guerreiro o suficiente para não fugir apenas por ter medo de amar. Que fale o que sente, mesmo que seja com o olhar, assim, dará a chance de qualquer conflito se encerrar. Que converse abertamente para que sempre, tudo, possa melhorar.
Procura-se alguém que tenha pegada sem ser pegajoso. Que não guarde preconceitos e nem tema passar vergonha. Que saiba se divertir e tenha sensibilidade para conseguir, realmente, sorrir. Que tenha alma de um poeta mundano. Que tenha olhos para ver além de seu umbigo. Que seja homem para abraçar o mundo e uma mulher. Que tenha coração para tropeçar, para respeitar, para chorar, para brigar, para encarar, e, nunca despedaçar um ser humano já machucado.
Procura-se alguém com todas essas qualidades, para, este alguém, ser o maior amor do mundo. Porque para este alguém, farei o que me dá em dobro. Porque para este alguém, ofereço meu coração e um prato completo de emoção. Fornecerei carinho, com especialidades culinárias e hilárias. Não faltarão histórias e nem memórias. Sempre terá um leito conhecido como nosso ninho. Um tempo apenas para parar o mundo e olhar nos olhos. Este alguém terá a mim seja na cama, na mesa ou no banho. Em nosso cardápio não restarão opções, mesmo que doa na carne ou tenha apenas um gosto adocicado.
Procura-se alguém que queira, de fato, viver. Não só uma história, mas diversas delas. Que se fantasie de gente, gente que sente, gente que chora, gente que sofre, gente que luta, gente que erra, gente que acerta, gente que ri. Porque, para este alguém, eu tirarei minha máscara, olharei nos olhos e doarei minha alma. Esperando apenas o minuto a seguir...
“PS: tenham todos um ótimo dia dos namorados!!! Acordei inspirada e resolvi já começar a comemorar!”
Eu odeio TPM, do fundo de todo meu coração. Textos como o abaixo, retratam, claramente, o estado que eu fico quando meus hormônios estão em ebulição. Ou eu choro demais, ou tenho cólicas demais, ou sou grossa demais, ou melancólica demais. É tudo demais. Quem lê o texto abaixo imagina que estou depressiva, revoltada e sou uma mal-amada. Inclusive eu mesma quando reli o que postei há alguns dias! ODEIO ISSO!
Não acho ruim ficarmos descontroladas em certas ocasiões, vejam bem, DETERMINADAS OCASIÕES. O problema é que, neste caso, não é nada agradável. Só quem tem esta TPM sabe. Tenho dó de quem está ao meu lado. A salvação é que entende e acaba tirando uma piada da história e se contenta com a casquinha pós-TPM. Sim, porque depois de tantos "demais", a gente precisa se redimir....rs
segunda-feira, 18 de maio de 2009
Dizem que tudo tem prazo de validade, mas será que para estas fases a data final não pode ser adiantada? Até lá a gente se perfuma, se maquia, veste a roupa mais bonita, o sorriso mais contagiante e finge que nada está acontecendo, na esperança de que a constatação da solidão se esconda por meio de algum plano racional, prático e que tome todo nosso tempo, afim de que não reste nenhum segundo para pensar, enxergar, avaliar o que se esconde por trás de nossa fantasia!
quinta-feira, 14 de maio de 2009
Uma amiga minha (Glenda) me chamou a atenção para uma passeata que ocorrerá no dia 17 em sampa e dia 15 no Rio. A passeata das solteiras que estão em busca de um namorado. Vou reproduzir as palavras dela, pois espelham de forma fiel meu pensamento.
"Caros amigos e amigas. Não pude deixar de comentar sobre essa passeata que na minha opinião é ridicula. Até parece que nós mulheres não sabemos viver sem namorado. SABEMOS SIM, E VIVEMOS BEM, MUITO BEM POR SINAL!!!
Claro que é otimo ter um cobertor de orelha, mas entrar em desespero por causa do dia dos namorados??? Tenho visto porai mulheres chegando aos trinta e entrando em desespero pra arrumar um namorado, e eu insisto em dizer, arrumar um namorado sim, mas se desesperar por q o cara q vc ficou não te ligou ou te ignorou depois de uma noite é demais!!!
Chegamos ao ponto da igualdade com eles e devemos encarar a ficada como um simples encontro de prazer se for o caso. Não espere q ele ligue nem espere q ele volte a ficar com vc... Se vc tem vontade de entrar em contato entre, vcs podem ser amigos, pq naum??
O problema é qdo ELES SEMPRE ACHAM Q A GENTE TAH ATRAS DE NAMORADO, e isso me irrita, so pq ligamos ou entramos em contato eles acham q queremos compromisso, nem sempre eh assim, pelo menos naum comigo... gosto de fazer amigos e é isso q eu prezo, sempre tive otimo relacionamento com meus ficantes, e é assim que todos deveriam encarar o relacionamento moderno..
Todos podemos ser felizes, desespera-se, jamais. Por experiencia propria, desespero só leva a gente à escolhas erradas!!!
Menias, se querem ligar liguem, mas se tbem não houver retorno, A FILA ANDA!! Não entrem em desespero pois um cara ou outro não quer nada com nada, pense o qto vc curtiu aquele momento e só!
Meninos, nós podemos ser suas amigas, mesmo que não queiram mais nada intimo conosco, sejam cordiais, nem toda mulher está atrás de um relacionamento ou compromisso!!!
Meninas e meninos.. vão ser felizes mesmo q seja por uma noite!!!
SIMPLESMENTE PERFEITO, MESMO PORQUE, ANTES SÓ, DO QUE MAL ACOMPANHADA!!!
quinta-feira, 7 de maio de 2009
“Não é nada pessoal, mas...”
Apesar de corriqueira e de existirem diversos casos, de diversas proporções e em diversas partes do corpo, o câncer sempre nos assusta. É um diagnóstico cruel, que carrega consigo o peso da radioterapia, o temor da quimioterapia, o horror da fragilidade a que ficamos expostos. Perde-se peso, pêlos, cabelos, saúde. Ganham-se olheiras, careca, uma cor amarelada e a incerteza de que o tratamento poderá resultar em cura. Tudo isso já causa, por si só, um vazio no estômago, um certo pavor e crueldade. Some a todas estas sensações, desde o momento em que é dado o diagnóstico, uma exposição pública.
Me refiro a exposição pública tomando como exemplo nossa cara ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. Apontada como a pré-candidata á presidência da república pelo PT, ela deu uma sapecada na aparência e coloriu seu armário, tirando aquele aspecto rígido que insistia em manter. Em um exame de rotina, foi surpreendida pela doença e, simultaneamente, teve de encarar em todos os veículos de comunicação do País, uma terrível pergunta: Qual seria o melhor nome para substituí-la na chapa petista para a corrida presidencial?!
A preocupação no governo federal seria se a capacidade de trabalho de Dilma (tida como extremamente exigente e detalhista) seria abalada pelos efeitos da quimioterapia. Como você enxergaria uma notícia que insinuaria que a manutenção de sua candidatura seria “simbólica e lisonjeira”?
Não sou petista, estou longe de integrar o fã clube da chamada “dama de ferro” e nem costumo entrar em discussões políticas, mas diante de um cenário deste não consigo me calar. Não se trata apenas de uma mera doença. Trata-se de um fato perturbador a qualquer ser humano, de qualquer faixa etária e classe. O efeito da doença não é paralisado ou amenizado se o paciente tiver mais ou menos dinheiro. A conta no banco não faz parte do diagnóstico e genética não conta para saber se o câncer é mais fulminante ou ainda pode ter cura.
Imaginem se seus pais, ao descobrirem que você tem câncer, sugerissem um novo nome para o novo bebê que precisam planejar já que existe a possibilidade de você não sobreviver? Imaginem se seu chefe questionasse, em público, sua capacidade de trabalho apenas por você ter de tratar de uma doença grave? Imaginem se seu namorado optasse por um novo candidato ao seu coração, já que os efeitos da quimioterapia podem acabar com seu visual?
Pois é, são estas as possibilidades que eu imagino quando vejo notícias em relação à candidatura e capacidade de Dilma Roussef.
Neste cenário, fica claro que se trata de política, de interesse, de praticidade.
Bem naquela linha de que “não é nada pessoal, mas você já não serve mais” .
Em resumo, diria, no mínimo, lamentável...
terça-feira, 5 de maio de 2009
Os Melhores do Mundo
pele
Era pra ser apenas uma cervejada qualquer. Amigos reunidos, copos cheios e música alta. O papo rolava solto e, de repente, senti meu corpo arrepiar. Não sabia dizer se era sua barba por fazer ou sua pele suada. Naquele momento, sabia apenas que queria você. Daquele modo rústico. Naquele lugar. Naquela hora.
Enquanto observava sua gargalhada contagiante, imaginava nossos corpos nus. Enquanto você contava piadas, eu sonhava com sua respiração ofegante. Me sentia molhada, vibrando por dentro, enquanto você nem notava. Serviram mais cervejas, as músicas deixaram o clima mais quente, você até chegou a trocar olhares, mas se esquivou diante de inúmeras investidas.
Fui embora alterada pelo álcool e pela voracidade de sentimentos. Era pura pele, uma química explosiva, pela qual mal posso esperar...
Marcas do que se foi
Eu não sinto mais seu perfume no ar. Esqueci os traços de seu rosto e o tom de sua voz. Não há mais fotos, objetos e histórias em comum. As lembranças me parecem ser de outra pessoa, de outro tempo. Não consigo me lembrar de sua forma, de seu jeito, de você. Os poucos momentos em que bate a saudades, parece mais uma nostalgia por um personagem de uma novela qualquer. Não existe mais um lugar nosso, uma música marcante ou uma viagem única. Tudo faz parte de um passado. Um passado que mesmo eu me forçando, não consigo mais reviver, não consigo mais lembrar. São apenas flashes de um filminho em preto e branco, sem rostos, sem continuações, sem trilha sonora...
terça-feira, 28 de abril de 2009
"Sem Limites Pra Sonhar"
SIMPLESMENTE MARAVILHOSO!!!!
(Fábio Jr- Composição: M.Perez, C.Gomez, R.Giron, C.Rabello)
Há uma chance da gente se encontrar
Oh! Há! Há uma ponte prá nós dois em algum lugar Ah! Ah!
Quando homem e mulher, se tocam num olhar, não há força que os separe...
Há uma porta que um de nós vai ter que abrir Oh! Há!
Há um beijo que ninguém vai impedir, não vai!
Quando homem e , se deixam levar, é fácil viver mais...
Há uma estação. Onde o trem tem que parar Tô na contramão. Te esperando prá voltar. Prá poder seguir sem limites prá sonhar, pois é só assim, que se pode inventar o amor...
sexta-feira, 24 de abril de 2009
Ás vezes, me pego pensando em gente que passou, que ficou lá atrás...não é sempre que faço isso, mas faz parte da minha natureza destrinchar certas coisas e tentar entender certos momentos.
Dia desses estava repensando algumas cenas de gente que, um dia, foi essencial em minha vida. Fui procurar coisas em comum, um pontinho de luz que pudesse justificar um eventual perdão, uma ferramenta que sustentasse uma nova chance.
O que descobri me deixou ainda mais certa de que minha decisão foi acertiva. Não que não tivesse boas e marcantes lembranças...eu as guardo bem aqui dentro! Mas acabei encontrando ataques evasivos de gente que me define por eu ser popular, que me pede atenção quando jamais me deu uma ligação sem que fosse para seguir em direção a um bar e eu, jamais os critiquei por conta disso, porque eram singulares, eram especiais, pensei que eram amigos.
Nessa minha pesquisa e busca por alternativas que justificassem em eventual perdão, encontrei afirmações de que teria problemas de auto-confiança por eu, apenas, ter um grupo grande de amigos. Que mal há em ser querida? Que mal há em reunir turmas? Que mal há em conviver em "equipe"? Não estou me gabando, nem nada, apenas retrato minha realidade, afinal ser popular e querida não quer dizer que eu também não seja grossa, ansiosa e conte com milhões de defeitos. O fato é que minha índole é do bem e como todos, preciso e busco aperfeiçoamentos .
Nunca tive problemas com auto-estima a ponto de não sair de casa sozinha, já fiz muitas vezes isso. Nunca evitei reunir pessoas diferentes a ponto de arriscar que houvesse desentendimentos, pois acredito em amizades entre seres opostos. Nunca busquei e nem frequentei ambientes únicos a ponto de me definirem como, e apenas como, botequeira, pois admiro também outras artes. Nunca cobrei que me convidassem para o cinema a ponto de dizer que esta gente apenas frequentava boates, pois acredito que existe individualidade e alternativas para cada grupo.
Não defino ninguém pelo grupo, roupa ou local que frequenta. No meu coração há espaço para as diferenças. Há espaço para a boemia e solidão, para a putaria e trabalho duro. Não sou santa e nem sou puta. Sou moleca sim, mas também mulher. Sou geniosa sim, mas também generosa.
Se saio em bando é porque eu quis, é porque graças a deus eu posso, é porque eles também querem. Se frequento bares com algumas pessoas e cinema com outras, é porque todos nós fizemos estas escolhas, juntos. Nada parte apenas de um único lado. É uma troca.
Falo isso porque nos últimos dias escutei uma única pessoa requerendo meu perdão em meio a uma multidão, esta pessoa que eu tanto estimei, mas lá no fundo de sua voz, é irônico, ainda encontro ataques. Mesmo estando já distante, não cessam esses ataques.
Esta pessoa que tanto me recrimina por eu não querer ouvir suas milésimas desculpas, me critica por eu ter turmas. Me alfineta por eu ir a bares. Me define uma boêmia sem, se quer, me chamar para cinemas. Esta pessoa me inclui no grupo de más companhias, quando fui eu que a empreguei duas vezes. Esta pessoa que eu confiei desabafando sensações e que na primeira oportunidade as soltou, a sua maneira, pelo mundo.
Não a desejo mal e nem desejo seu bem, a única pergunta é o por que de tudo isso, por que é preciso pisar na bola, por que as que mais gostamos são as que mais nos machucam?!
Eu jamais fiz algo para seu mal, eu jamais estive na torcida contrária, eu nunca desisti fácil dela e nem desisti sem motivos. Eu celebrei seu contrato de trabalho lhe retribuindo com um espumante. Lhe indiquei quando estava precisando. E ela me retribui debochando de minha personalidade.
Sou sim uma louca por amigos, vivo rodeada de gente, gosto de sair, sou rata de noite, mas sou honesta. Não faço tipo e, por mais que você afirme que gasto meu tempo usando um poder de convencimento para influenciar a opinião de meus amigos em relação a você, eu lhe afirmo, não conto com tanto poder de convencimento e meus amigos têm personalidade, por isso são meus amigos.
Se optaram por ficarem de algum lado, foi porque quiseram, eu não pedi, mencionei ou forcei, apenas contei o que você me fez.
Não me ataque por eu ir a bares, não afirme que eu não faço determinados programas só porque você não estava naquela agenda, não me defina como má-companhia se fui eu que a ajudei quando necessitou.
Faça melhor, reze, assim como faço quando lembro de você.
Eu juro que refleti no eventual perdão, mas a conclusão é que não existe perdão, esta dádiva foi dada a deus e não a uma mortal repleta de defeitos como eu. Não tenho nada que te perdoar, nada mais para te falar, nada para te atacar, nada para relatar. Peço-te, entretanto, apenas uma coisa, me esqueça. Me deixe ir e em paz, assim como fiz com você.
Não a defino então não tente fazer o mesmo comigo. Você provou que não me conhece...então não me rotule, mesmo porque, sou muito mais do que única!
sexta-feira, 17 de abril de 2009
Participo do esconde-esconde se preciso, do pega-pega se necessito, do polícia e ladrão se sou forçada.
Ás vezes, passo o anel, outras, passo a bola.
Não acredito mais em elefantinhos coloridos e nem na carta do papai Noel, mas enxergo desenhos em nuvens, imagino estrelas cadentes no céu e vejo, por momentos, anjos na terra.
Sou uma moleca grande, coberta por cicatrizes.
Sou adulta com síndrome de peter-pan, pois rejeito o envelhecimento de minha mente.
Gosto das coisas simples, admiro as rebuscadas e aposto nas naturais.
Sou uma menina-mulher, que ainda tem dúvidas de seus moldes, a caça de aventuras e em busca de uma nova caixa de surpresas.
Não tenho idade e nem tempo, limite ou máscaras.
Tenho sede, tenho fome, tenho garra, tenho fé.
Sou, simplesmente, uma menina num corpo de mulher, com o coração de uma menina e a cabeça de uma mulher.
Sou emoção, força e retração, com pitada de precipitação e uma cobertura grosseira de razão!
Uma declaração de amor
Sinto saudades de seu cheiro, seu toque, seu beijo, seu gosto.
Meus sonhos são enfeitados com imagens de seus olhos brilhantes, seu sorriso doce, sua fala mansa.
Desejo seu abraço apertado, seu corpo suado e sua respiração ofegante diante de mim.
Conto os minutos para passar a noite ao seu lado, acordar molhada e repleta de desejos...
Me sinto completa com você...e meio manca quando fico longe...
Te amo!
quarta-feira, 15 de abril de 2009
Brigo pra dali dois dias estar tudo bem - claro que falo de relações de forma geral, entre namorados, ex-namorados, amigos, familiares...
Mas quando opto pelo rompimento total, é porque refleti, repensei, pensei, matutei, engoli, sonhei, conversei. Fiz de tudo e a coisa só desandou...a pessoa, de fato, insistiu em me passar pra trás.
Em 32 anos e meio, escolhi ter três rompimentos desta natureza e, todos, com características em comum: todos eram pessoas que eu amava, que eu confiava 100%, que eu defendia, que eu apostava, que eu acreditava. Todos, também, mentiram, me machucaram, o pior, quiseram me machucar, e pediram desculpas pela milésima vez. Eu aceitei essas milésimas desculpas, mas não consegui mais passar deste limite, sim, porque todos têm um limite!
Reconheço que não sou santa, não sou perfeita e estou longe de ser exemplo de alguma coisa, mas se machuco é sem querer, se o que digo vai machucar eu falo mesmo assim, e sou clara, não uso tramas, mensagens subliminares e nem digo o que não tenho certeza.
Não digo te amo sem amar, não te peço em casamento sem querer me casar, não planejo viagem se não quero viajar, não digo que te adoro se não te adorar, não afirmo ser sua amiga se, de fato eu não for.
Eu não dou minha palavra garantindo que serei honesta, se eu não quiser ser. Não procuro uma pessoa para conversar se eu realmente não acreditar que vale a pena.
Não julgo sua vida se você não me perguntar. Não abro suas mensagens se você não me mostrar e nem envio torpedos para provocar.
Não faço tipo, sou o que sou, mas sou correta, você nunca será surpreendida por uma outra personalidade louca para te apunhalar pelas costas, apenas para mostrar auto-afirmação. Você nunca irá se iludir com minhas palavras, porque digo o que penso e sinto.
Você nunca me chamará de moleca porque não ajo como tal, assumo tudo que me comprometi.
São desses relacionamentos que quero saber a partir de agora.
Menos do que isso não me interessa, menos do que isso não vale a pena, menos do que isso não vou mais aceitar.
Não porque estas três pessoas me magoaram demais, mas porque eu mereço muito mais!
Que sejam felizes, distantes...
Que aprendam, bem longe...
E, se um dia sentirem falta de mim, que rezem...
Se deus quiser estarei a milhas, sorrindo, cantando e batendo palminhas a toa, ao lado de gente que soube valorizar o que dei de mais precioso: minha amizade, meu amor !!!!
terça-feira, 7 de abril de 2009
Quanto tempo é preciso para percebermos que estamos envolvidos?
Quais os sinais que apontam que existe algo mais?
Quando se nota que ali existe sentimento?
O que nos leva a sentirmos saudade?
Não existe manual que cite as regras, não há um kit de primeiros socorros que garanta nossa recuperação, não tem garantia de que a recíoproca é verdadeira e nem uma bola de cristal que nos revele o futuro.
A eventual relação é de risco, não se sabe se altos ou baixos, são improváveis, incalculáveis.
As manobras podem ser desastradas e as surpresas desagradáveis.
É um investimento alto para uma ação imprevisível.
Não se trata de preços de "commodities", nem de contratos que possibilitam seguros.
É como a sensação de pular de para-quedas, pode ser que ele se abra, pode ser que não, pode ser que você goste, pode ser que entre em pânico.
A esperança é que, se for preciso, e em último caso, o para-quedas de reserva te salve ou, pelo menos, alivie a sensação assustadora de estar em plena queda em direção ao precipício....
quinta-feira, 2 de abril de 2009
“Instinto animal”
Me considero uma fênix, que ressurge das cinzas.
Ás vezes, um pavão que não consegue passar incólume.
Por momentos, me transformo em uma cachorra que pode apenas latir, mas também sabe morder.
Tenho um “q”de majestade daquele peculiar ao leão.
Um ar de travessura que enxergamos em um macaco, uma visão alerta como a de uma coruja, um voo rasante como o de uma águia.
Me permito atitudes comparadas a de um cavalo, uma língua rápida como a de um sapo.
Procuro correr em direção aos meus sonhos como um leopardo e esmago meus temores com minhas patas de elefante.
Sou faminta de vida como uma hiena, nem que para isso eu tenha de ser astuta como uma cobra.
Carrego meu ar feroz ao estilo de um rex.
Tento alinhar minha postura a de uma gata.
Costumo abraçar quem eu gosto como se fosse um urso, mas quando preciso, afasto os desagradáveis incorporando uma tigresa.
Sou um pouco de tudo e um pouco de nada. Uma mistura de caça com caçadora em meio a esta desconhecida selva e pronta para a próxima jornada.
quinta-feira, 12 de março de 2009
Ontem estava prester a hibernar quando começou mais um episódio de Sex and The City. Obviamente que fui assistir.
Terminei a noite chorando quando me lembrei da cena em que Carrie está sozinha em seu aniversário e se dá conta de que não tem ninguém especial aos 35 anos de idade. No fim da noite, aos 45 minutos do segundo tempo, aparece a esperança em pessoa cheia de balões para enfeitar um dia em que a realidade pesa, de tão cruel.
Ele, como sempre, chegou atrasado.
Os balões amenizaram, mas a sensação de solidão permaneceu por lá...
Quem sabe ama gêmea não exista mesmo, ou, se existe, tenham a forma de grandes amigas que nos acompanham dia-a-dia.
Plagiando o episódio, faço sátiras desta sensação. Pelo menos me dá a impressão de que posso ter perdido tudo - , ou, na pior das hipóteses nem cheguei a perder nada, já que nunca as tive de fato - mas, mesmo com o coração apertado, continuo não perdendo a piada....
sexta-feira, 6 de março de 2009
segunda-feira, 2 de março de 2009
Dança comigo!
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
A inveja é uma merda
Sei de tudo isso e me incluo no grupo, porque nem sempre temos uma inveja consciente, mas O-DE-I-O quando percebo este tipo de sentimento nitidamente.
Procuro fazer meu trabalho da melhor forma possível sem atravessar o caminho do outro, mas acabo sendo atropelada pelo painel de algum motorista cheio de ambição.
Não tenho intuitos de me misturar entre os obstáculos de ninguém e nem procuro o espaço para me destacar dentre a multidão, mas acabo sendo notada, mesmo que eu fique no canto do palco, e termino sendo arremessada entre os desejos vindos de olhos cheios de cobiça por aquele meu instante de luz.
Desejo permanecer ilesa entre meu pequeno espaço conquistado, sem chamar muita atenção, sendo notada na medida certa. Assim não corro o risco de der arremessada novamente para o meio do povão, junto com os tocadores de banjo que, de tanta ambição, se perderam entre os caminhos e braços da cegueira da ilusão...
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
Uma transa a mais!!!
Um encontro as escuras com um cara que acaba dando em um serviço completo.
Uma balada repentina no meio da semana que termina com uma bela noitada no motel.
Um amigo do amigo que sem querer acaba sendo sua companhia pela manhã.
Tudo isso seria uma transa a mais?
E se houvesse repeteco? E se aquele desconhecido do outro dia se transformasse no amigo colorido de hoje? E se o ex-namorado virasse aquele "PA" constante? E se o moço com rosto conhecido virasse uma eventual companhia?Seria uma transa a mais?
O que é, de fato, uma transa a mais?
Ficamos nos perguntando se é certo sair com fulano, dormir com ciclano e dar para beotrano.
Ficamos nos questionando se é certo sair com amigo de amigo, com amigos que são amigos e, até com "mui" amigos.
Mas será mesmo certo rotularmos o que é uma transa a mais?
Será que vale a pena nos questionarmos o que pensam se você se deixar levar por uma "pseudo" transa a mais?
Ás vezes saímos com aquela pessoa que achamos ser o amor da nossa vida, outras que estamos com alguém que conhecemos bem e, até, acreditamos que aquela companhia podemos decifrar bem, pensando que. nesses casos, não se tratam de transas a mais.
Mas se formos ver bem de perto, é daí que surgem as piores surpresas.
Porque nunca se espera ser tratada como uma transa a mais nesses casos e, quando se é, o choque é tremendo, a decepção profunda.
Por isso que defendo as "consideradas" transas a mais.
É de lá que podem surgir as melhores surpresas, porque se ficar naquilo mesmo, não há nada que se arrepender, nada que se questionar, nada que se lamentar.
O prazer ocorreu, o momento se deu e a inspiração se foi, durando, exatamente o tempo que deveria levar.
E se não ficar naquilo, quem sabe onde esta transa a mais pode te levar, quem sabe esta transa a mais pode te ocasionar, te impulsionar!!!
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
Estrada para a perdição
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
A CARTOMANTE!
Suas frases de efeito me davam a impressão de que havia verdade, havia certeza, havia conhecimento!
Em cada coisa dita, pensava escutar a resposta às minhas preces.
Nas cartas encontrava meu acalanto, no perfume do incenso o vigor de todo aquele encanto. Aquela cartomante sabia bem o que eu esperava ouvir. Ela me dizia aquilo que precisava acreditar, me cativava com a maneira certeira de pronunciar, tudo aquilo que pelo menos por um segundo eu esperava ainda poder sonhar!!!
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
De repente...você
Ele começou a bater mais forte e rápido.
Me sentia em um circo sendo hipnotizada porque não controlava mais a razão e a emoção.
Toda aquela claridade do seu olhar me deixou entorpecida.
Era como se tivesse saboreando uma especiaria rara.
Não falo de sabores propriamente ditos, falo das palavras bem conduzidas que me levavam a uma direção na qual eu enxergava um luar.
Me perguntei por onde eu andava durante este tempo em que não via você, por onde você estava durante todo este período em que esteve invisível para mim.
Agora, fico abduzida por este cheiro que já é familiar, esta pele que me corrói com sua química e este efeito que não me canso de experimentar!
terça-feira, 20 de janeiro de 2009
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
Teses
Existem teses jurídicas para, por exemplo, amenizar as perdas com variação cambial, outras que permitem um planejamento para reduzir os custos tributários, ..., estou, agora, procurando teses similares que possam valer pra vida e sejam colocadas em prática.
Uma tese interessante seria a que elimina a angústia do arrependimento por um ato cometido durante uma variação hormonal; ou uma outra que permita uma renegociação diante de um planejamento de família mal-resolvido;
Queria poder levar ao tribunal aquela pessoa que me machucou para que escutasse minhas acusações e para que eu entendesse seus questionamentos. Queria poder conseguir um novo contrato para quitar as dívidas de um antigo relacionamento e conseguir redigir um outro cada vez mais aprimorado.
Sonho com teses que possam simplificar esses desencontros, essas variações, esses rompimentos de contratos.
Teses que reduziriam esses danos em minha vida....
terça-feira, 6 de janeiro de 2009
Entre sofrer e chorar, fico com a alegria.
Troco a tristeza pelas lágrimas da emoção.
Descarto a saudade do que passou pela ansiedade do novo toque.
Entre a desilusão e a falta de crença, fico com a esperança.
Troco o antigo e apático pela novidade colorida.
Elimino a dor do que não deu certo e adquiro o vigor de um novo frio na barriga!