terça-feira, 28 de abril de 2009

SOU LOUCA POR TI CORINTHIANS!

NÃO PARA, NÃO PARA, NÃO PARA!!!

"Sem Limites Pra Sonhar"



SIMPLESMENTE MARAVILHOSO!!!!

(Fábio Jr- Composição: M.Perez, C.Gomez, R.Giron, C.Rabello)
Há uma chance da gente se encontrar

Oh! Há! Há uma ponte prá nós dois em algum lugar Ah! Ah!

Quando homem e mulher, se tocam num olhar, não há força que os separe...

Há uma porta que um de nós vai ter que abrir Oh! Há!

Há um beijo que ninguém vai impedir, não vai!

Quando homem e , se deixam levar, é fácil viver mais...

Há uma estação. Onde o trem tem que parar Tô na contramão. Te esperando prá voltar. Prá poder seguir sem limites prá sonhar, pois é só assim, que se pode inventar o amor...

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Ás vezes, me pego pensando em gente que passou, que ficou lá atrás...não é sempre que faço isso, mas faz parte da minha natureza destrinchar certas coisas e tentar entender certos momentos.

Dia desses estava repensando algumas cenas de gente que, um dia, foi essencial em minha vida. Fui procurar coisas em comum, um pontinho de luz que pudesse justificar um eventual perdão, uma ferramenta que sustentasse uma nova chance.

O que descobri me deixou ainda mais certa de que minha decisão foi acertiva. Não que não tivesse boas e marcantes lembranças...eu as guardo bem aqui dentro! Mas acabei encontrando ataques evasivos de gente que me define por eu ser popular, que me pede atenção quando jamais me deu uma ligação sem que fosse para seguir em direção a um bar e eu, jamais os critiquei por conta disso, porque eram singulares, eram especiais, pensei que eram amigos.

Nessa minha pesquisa e busca por alternativas que justificassem em eventual perdão, encontrei afirmações de que teria problemas de auto-confiança por eu, apenas, ter um grupo grande de amigos. Que mal há em ser querida? Que mal há em reunir turmas? Que mal há em conviver em "equipe"? Não estou me gabando, nem nada, apenas retrato minha realidade, afinal ser popular e querida não quer dizer que eu também não seja grossa, ansiosa e conte com milhões de defeitos. O fato é que minha índole é do bem e como todos, preciso e busco aperfeiçoamentos .

Nunca tive problemas com auto-estima a ponto de não sair de casa sozinha, já fiz muitas vezes isso. Nunca evitei reunir pessoas diferentes a ponto de arriscar que houvesse desentendimentos, pois acredito em amizades entre seres opostos. Nunca busquei e nem frequentei ambientes únicos a ponto de me definirem como, e apenas como, botequeira, pois admiro também outras artes. Nunca cobrei que me convidassem para o cinema a ponto de dizer que esta gente apenas frequentava boates, pois acredito que existe individualidade e alternativas para cada grupo.

Não defino ninguém pelo grupo, roupa ou local que frequenta. No meu coração há espaço para as diferenças. Há espaço para a boemia e solidão, para a putaria e trabalho duro. Não sou santa e nem sou puta. Sou moleca sim, mas também mulher. Sou geniosa sim, mas também generosa.

Se saio em bando é porque eu quis, é porque graças a deus eu posso, é porque eles também querem. Se frequento bares com algumas pessoas e cinema com outras, é porque todos nós fizemos estas escolhas, juntos. Nada parte apenas de um único lado. É uma troca.

Falo isso porque nos últimos dias escutei uma única pessoa requerendo meu perdão em meio a uma multidão, esta pessoa que eu tanto estimei, mas lá no fundo de sua voz, é irônico, ainda encontro ataques. Mesmo estando já distante, não cessam esses ataques.

Esta pessoa que tanto me recrimina por eu não querer ouvir suas milésimas desculpas, me critica por eu ter turmas. Me alfineta por eu ir a bares. Me define uma boêmia sem, se quer, me chamar para cinemas. Esta pessoa me inclui no grupo de más companhias, quando fui eu que a empreguei duas vezes. Esta pessoa que eu confiei desabafando sensações e que na primeira oportunidade as soltou, a sua maneira, pelo mundo.

Não a desejo mal e nem desejo seu bem, a única pergunta é o por que de tudo isso, por que é preciso pisar na bola, por que as que mais gostamos são as que mais nos machucam?!

Eu jamais fiz algo para seu mal, eu jamais estive na torcida contrária, eu nunca desisti fácil dela e nem desisti sem motivos. Eu celebrei seu contrato de trabalho lhe retribuindo com um espumante. Lhe indiquei quando estava precisando. E ela me retribui debochando de minha personalidade.

Sou sim uma louca por amigos, vivo rodeada de gente, gosto de sair, sou rata de noite, mas sou honesta. Não faço tipo e, por mais que você afirme que gasto meu tempo usando um poder de convencimento para influenciar a opinião de meus amigos em relação a você, eu lhe afirmo, não conto com tanto poder de convencimento e meus amigos têm personalidade, por isso são meus amigos.

Se optaram por ficarem de algum lado, foi porque quiseram, eu não pedi, mencionei ou forcei, apenas contei o que você me fez.

Não me ataque por eu ir a bares, não afirme que eu não faço determinados programas só porque você não estava naquela agenda, não me defina como má-companhia se fui eu que a ajudei quando necessitou.

Faça melhor, reze, assim como faço quando lembro de você.

Eu juro que refleti no eventual perdão, mas a conclusão é que não existe perdão, esta dádiva foi dada a deus e não a uma mortal repleta de defeitos como eu. Não tenho nada que te perdoar, nada mais para te falar, nada para te atacar, nada para relatar. Peço-te, entretanto, apenas uma coisa, me esqueça. Me deixe ir e em paz, assim como fiz com você.

Não a defino então não tente fazer o mesmo comigo. Você provou que não me conhece...então não me rotule, mesmo porque, sou muito mais do que única!



"Gosto dos venenos os mais lentos!


As bebidas as mais fortes!


Dos cafés mais amargos! E os delírios mais loucos.


Você pode até me empurrar de um penhasco que eu vou dizer: E daí, eu adoro voar!!!


(Clarice Lispector)

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Me perguntaram minha idade, fiquei sem saber o que responder, porque, em meu dia-a-dia, ainda pulo, caio, ralo, brinco e bato palmas!
Participo do esconde-esconde se preciso, do pega-pega se necessito, do polícia e ladrão se sou forçada.
Ás vezes, passo o anel, outras, passo a bola.
Não acredito mais em elefantinhos coloridos e nem na carta do papai Noel, mas enxergo desenhos em nuvens, imagino estrelas cadentes no céu e vejo, por momentos, anjos na terra.
Sou uma moleca grande, coberta por cicatrizes.
Sou adulta com síndrome de peter-pan, pois rejeito o envelhecimento de minha mente.
Gosto das coisas simples, admiro as rebuscadas e aposto nas naturais.
Sou uma menina-mulher, que ainda tem dúvidas de seus moldes, a caça de aventuras e em busca de uma nova caixa de surpresas.
Não tenho idade e nem tempo, limite ou máscaras.
Tenho sede, tenho fome, tenho garra, tenho fé.
Sou, simplesmente, uma menina num corpo de mulher, com o coração de uma menina e a cabeça de uma mulher.
Sou emoção, força e retração, com pitada de precipitação e uma cobertura grosseira de razão!

Uma declaração de amor


Serão somente alguns dias, mas parecem tão longos...

Sinto saudades de seu cheiro, seu toque, seu beijo, seu gosto.

Meus sonhos são enfeitados com imagens de seus olhos brilhantes, seu sorriso doce, sua fala mansa.

Desejo seu abraço apertado, seu corpo suado e sua respiração ofegante diante de mim.

Conto os minutos para passar a noite ao seu lado, acordar molhada e repleta de desejos...

Me sinto completa com você...e meio manca quando fico longe...

Te amo!

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Raramente eu rompo relações, no máximo, dou um tempo.
Brigo pra dali dois dias estar tudo bem - claro que falo de relações de forma geral, entre namorados, ex-namorados, amigos, familiares...
Mas quando opto pelo rompimento total, é porque refleti, repensei, pensei, matutei, engoli, sonhei, conversei. Fiz de tudo e a coisa só desandou...a pessoa, de fato, insistiu em me passar pra trás.
Em 32 anos e meio, escolhi ter três rompimentos desta natureza e, todos, com características em comum: todos eram pessoas que eu amava, que eu confiava 100%, que eu defendia, que eu apostava, que eu acreditava. Todos, também, mentiram, me machucaram, o pior, quiseram me machucar, e pediram desculpas pela milésima vez. Eu aceitei essas milésimas desculpas, mas não consegui mais passar deste limite, sim, porque todos têm um limite!
Reconheço que não sou santa, não sou perfeita e estou longe de ser exemplo de alguma coisa, mas se machuco é sem querer, se o que digo vai machucar eu falo mesmo assim, e sou clara, não uso tramas, mensagens subliminares e nem digo o que não tenho certeza.
Não digo te amo sem amar, não te peço em casamento sem querer me casar, não planejo viagem se não quero viajar, não digo que te adoro se não te adorar, não afirmo ser sua amiga se, de fato eu não for.
Eu não dou minha palavra garantindo que serei honesta, se eu não quiser ser. Não procuro uma pessoa para conversar se eu realmente não acreditar que vale a pena.
Não julgo sua vida se você não me perguntar. Não abro suas mensagens se você não me mostrar e nem envio torpedos para provocar.
Não faço tipo, sou o que sou, mas sou correta, você nunca será surpreendida por uma outra personalidade louca para te apunhalar pelas costas, apenas para mostrar auto-afirmação. Você nunca irá se iludir com minhas palavras, porque digo o que penso e sinto.
Você nunca me chamará de moleca porque não ajo como tal, assumo tudo que me comprometi.
São desses relacionamentos que quero saber a partir de agora.
Menos do que isso não me interessa, menos do que isso não vale a pena, menos do que isso não vou mais aceitar.
Não porque estas três pessoas me magoaram demais, mas porque eu mereço muito mais!
Que sejam felizes, distantes...
Que aprendam, bem longe...
E, se um dia sentirem falta de mim, que rezem...
Se deus quiser estarei a milhas, sorrindo, cantando e batendo palminhas a toa, ao lado de gente que soube valorizar o que dei de mais precioso: minha amizade, meu amor !!!!

terça-feira, 7 de abril de 2009

Quanto tempo levamos para nos apaixonar? E para nos desapaixonar?
Quanto tempo é preciso para percebermos que estamos envolvidos?
Quais os sinais que apontam que existe algo mais?
Quando se nota que ali existe sentimento?
O que nos leva a sentirmos saudade?
Não existe manual que cite as regras, não há um kit de primeiros socorros que garanta nossa recuperação, não tem garantia de que a recíoproca é verdadeira e nem uma bola de cristal que nos revele o futuro.
A eventual relação é de risco, não se sabe se altos ou baixos, são improváveis, incalculáveis.
As manobras podem ser desastradas e as surpresas desagradáveis.
É um investimento alto para uma ação imprevisível.
Não se trata de preços de "commodities", nem de contratos que possibilitam seguros.
É como a sensação de pular de para-quedas, pode ser que ele se abra, pode ser que não, pode ser que você goste, pode ser que entre em pânico.
A esperança é que, se for preciso, e em último caso, o para-quedas de reserva te salve ou, pelo menos, alivie a sensação assustadora de estar em plena queda em direção ao precipício....

quinta-feira, 2 de abril de 2009

“Instinto animal”


Me considero uma fênix, que ressurge das cinzas.
Ás vezes, um pavão que não consegue passar incólume.
Por momentos, me transformo em uma cachorra que pode apenas latir, mas também sabe morder.
Tenho um “q”de majestade daquele peculiar ao leão.
Um ar de travessura que enxergamos em um macaco, uma visão alerta como a de uma coruja, um voo rasante como o de uma águia.
Me permito atitudes comparadas a de um cavalo, uma língua rápida como a de um sapo.
Procuro correr em direção aos meus sonhos como um leopardo e esmago meus temores com minhas patas de elefante.
Sou faminta de vida como uma hiena, nem que para isso eu tenha de ser astuta como uma cobra.
Carrego meu ar feroz ao estilo de um rex.
Tento alinhar minha postura a de uma gata.
Costumo abraçar quem eu gosto como se fosse um urso, mas quando preciso, afasto os desagradáveis incorporando uma tigresa.
Sou um pouco de tudo e um pouco de nada. Uma mistura de caça com caçadora em meio a esta desconhecida selva e pronta para a próxima jornada.