quinta-feira, 2 de abril de 2009

“Instinto animal”


Me considero uma fênix, que ressurge das cinzas.
Ás vezes, um pavão que não consegue passar incólume.
Por momentos, me transformo em uma cachorra que pode apenas latir, mas também sabe morder.
Tenho um “q”de majestade daquele peculiar ao leão.
Um ar de travessura que enxergamos em um macaco, uma visão alerta como a de uma coruja, um voo rasante como o de uma águia.
Me permito atitudes comparadas a de um cavalo, uma língua rápida como a de um sapo.
Procuro correr em direção aos meus sonhos como um leopardo e esmago meus temores com minhas patas de elefante.
Sou faminta de vida como uma hiena, nem que para isso eu tenha de ser astuta como uma cobra.
Carrego meu ar feroz ao estilo de um rex.
Tento alinhar minha postura a de uma gata.
Costumo abraçar quem eu gosto como se fosse um urso, mas quando preciso, afasto os desagradáveis incorporando uma tigresa.
Sou um pouco de tudo e um pouco de nada. Uma mistura de caça com caçadora em meio a esta desconhecida selva e pronta para a próxima jornada.

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