Me perguntaram minha idade, fiquei sem saber o que responder, porque, em meu dia-a-dia, ainda pulo, caio, ralo, brinco e bato palmas!
Participo do esconde-esconde se preciso, do pega-pega se necessito, do polícia e ladrão se sou forçada.
Ás vezes, passo o anel, outras, passo a bola.
Não acredito mais em elefantinhos coloridos e nem na carta do papai Noel, mas enxergo desenhos em nuvens, imagino estrelas cadentes no céu e vejo, por momentos, anjos na terra.
Sou uma moleca grande, coberta por cicatrizes.
Sou adulta com síndrome de peter-pan, pois rejeito o envelhecimento de minha mente.
Gosto das coisas simples, admiro as rebuscadas e aposto nas naturais.
Sou uma menina-mulher, que ainda tem dúvidas de seus moldes, a caça de aventuras e em busca de uma nova caixa de surpresas.
Não tenho idade e nem tempo, limite ou máscaras.
Tenho sede, tenho fome, tenho garra, tenho fé.
Sou, simplesmente, uma menina num corpo de mulher, com o coração de uma menina e a cabeça de uma mulher.
Sou emoção, força e retração, com pitada de precipitação e uma cobertura grosseira de razão!
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