quinta-feira, 31 de julho de 2008

"Faça o que for necessário para ser feliz, mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade."
Mário Quintana
(Ps: tem gente que não consegue ser feliz...a coisa tá ali, na mão, mas a pessoa não consegue esticar os braços, baixar a crista e assumir...a covardia é maior ...)
me peguei pensando em vc....foi um flash...mas voltei a si...chega desses "flagras"...

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Amigos...


Tenho sorte de ter bons amigos, mesmo!
Sabe quando falam que ter um amigo é um presente de deus ? Pois é, esta tal escassez que costumam falar nunca me pegou. Sou abençoada por me permitir dizer que não tenho apenas um bom amigo, mas vários. Claro que não são centenas, mas são uma boa dúzia que trago de tantas épocas e referências diferentes.
Eles não me fazem bem apenas por serem meus amigos, eles também me fazem lembrar de mim mesma em cada período da vida. Eles me fazem recordar a melhor parte de mim. Fazem com que eu sorria a toa no meio do serviço e dê boas gargalhadas das presepadas sem fim.
Na verdade, acho que a maioria não sabe o quanto os estimo, nem o bem que me fazem, mas, o que importa mesmo é que sei que a gente irá se cruzar novamente. Mudados, claro, mas trazendo por dentro aquela semente chamada "saudades"...
Ainda bem que mesmo com a memória com lapsos mantemos o nível e a cara de tranquila......descobri por fotos que, por mais esquecimentos que possamos ter, as câmeras registram tudooooooooo......

terça-feira, 29 de julho de 2008

Ah....


Não sei muito bem por que, mas eu desconfio de gente que não bebe cerveja.
Não que eu deixe de conviver, tratar bem, ficar amiga e até gostar, mas sempre fico me perguntando o que será que eles têm de errado.

Conheço um tipo que não consegue beber cevada, mas adora um whisky.
Agora me explica como alguém pode dizer que a cerveja não desce bem, mas que aquele whisky puro, ao estilo cowboy, “desce macio e reanima”?

Tem um outro que acha cerveja “bebida de pobre”, alguém o avisou que ela é a bebida mais consumida em todo o mundo?
Que há cursos que ensinam sua composição e temperatura?
Que há amantes de todas as partes, padrões, classes e idades?
Que nada casa melhor com um dia de sol do que uma cervejinha gelada com os amigos?

Que me perdoem aqueles que rejeitam aquele copinho gelado, com o colarinho escorrendo pelo copo durante um brinde animado, mas cerveja pra mim é questão de sobrevivência! Quer saber por que sobrevivência? Simples:
Já viu jogo da seleção sem cerveja na mão?
Já ficou em um churrascão sem a cerveja na mão?
Já sentou em um botecão sem ter uma cerveja na mão?

Gostar de cevada não é meramente um detalhe.
Não é meramente apreciar um grão.
Gostar de cevada é, também, ser mundano.
Vou além! É saber estimar, com outros olhos, este Mundo Mundano!

segunda-feira, 28 de julho de 2008

PS: Eu te Amo!





O filme é uma daquelas obras que sempre faz a gente parar e pensar. Além de rir, me identificar, chorar, refletir, senti todo aquele luto, aquela saudades. Recordei as piadas e os olhares cúmplices. A dor e todo o amor. Os toques e a história. O cheiro e as memórias. Tudo que me dava a certeza de que eu era dele, de que pertencia a ele, mas o que mais senti foi que de qualquer forma, nada vai mudar, pelo menos por enquanto.

Porque eu continuo sozinha, porque sou eu que faço minha história, porque chega uma hora que temos que parar de esperar, temos que celebrar a vida, temos que nos reapaixonar.

PS: Adivinha só....Eu me amo...


Só quero chocolate...




Dizem que o chocolate é paixão mundial, que seus efeitos são similares aos do orgasmo e que ele até substitui o sexo.
Tudo bem que o chocolate pode proporcionar delícias a dois, colorir ainda mais um cenário suficientemente colorido, incrementar uma receita especial, acalmar uma carência momentânea e até fazer parte de um jantar com más intenções, mas existe coisa melhor do que chegar em casa após uma noite fria e solitária e se esquentar com um saboroso chocolate quente?
Ganhar uma caixa de trufas de aquele alguém que faz a gente ter borboletas no estômago?
Dividir uma barra com a companhia ideal para ser seu cobertor de orelha?
Quando penso em chocolate sempre me vem algumas coisas:
Paixão, amor, sedução, sexo, intimismo, carência, ansiedade, tristeza, namoro...
É o tipo do prazer que pode estar associado à malícia e ao choro, ao auge e ao final, ao companheirismo e à solidão.
Está mais do que certo que não vivemos sem chocolate; que ele funciona como um pretinho básico, quase impossível de errar; que pode significar alívio e desejo, tesão ou tensão, mas você já viu algum amor que nunca dividiu a colher de brigadeiro? Algum namoro sem fondue? Algum término sem barras e alguma tristeza pelo vazio deixado acompanhado de bombons recheados?
Ele é, praticamente, unânime.
Intitula músicas, momentos e tradições.
Traz consigo esperança e insanidade.
Pode ser mundano, pode ser sereno.
Pode ser a noite ou pela manhã.
O que importa é que nós sempre queremos....chocolate...

sexta-feira, 25 de julho de 2008


Me surpreende o retrocesso das pessoas. Conversas insanas com um tom amador e adolescente. Uma malícia falsa e um tipo com o qual nada tem que ver.

Sei que todo mundo, ás vezes, surta e é capaz de ter atitudes similares as que teria com 13 anos, mas a certa altura, chega a ser patético. Me causa, de primeira, pena. Depois vem a raiva e ai chega a gargalhada. Exatamente quando uma criança nos faz malcriação.

Não sei por que procuram me amolar, me cutucar e mexer com que está quieto. Não entendo qual a finalidade da fala de coisas absurdas e de atitudes malucas. Tão pouco compreendo o motivo pelo qual chego a me exasperar com tamanhas asneiras. Acho mesmo é que voltei a terra do nunca, onde é proibido crescer.

O problema é que eu já sou adulta e coisas infantis só ficam bonitas em crianças. Quando escuto de adultos, essas besteiras já não me fazem sorrir, nem chorar, e entre meus objetivos, não está inclusa a vontade de não evoluir, de não amadurecer...

quinta-feira, 24 de julho de 2008

A CARA DOS MEUS AMIGOS...RS




Desejos...



Quero encontrar, urgentemente, o botão do foda-se.

Ter um teclado com as opções "perda de memória" e "orelhas seletivas".

Quero inventar uma mágica que acabe com a angústia e violência, um remédio que elimine a ansiedade e um xarope que recupere a fantasia.

Quero uma bomba de amor, um olhar que cure e uma comida que garanta saúde.

Quero uma pílula que traga fé, um creme que forneça juventude, uma água que resgate a esperança.

Quero uma conferência para voltarmos a ser crianças, uma palestra para aprendermos a nos respeitar, um seminário que assegure felicidade e uma arma que dê cabo de todas as cicatrizes.

Quero um jeito de voltar a viver, uma receita de felicidade, um antídoto para quem perdeu a confiança e uma certeza de que sempre vale a pena...quero libido, quero desejo, quero um novo começo!


Tem dias que a gente se sente assim....cansada, podre, sem energia...

São cinco meses, exatamente, 152 dias. São, exatamente, 3.648 horas arrastadas, sobrevividas, esparramadas...quantas mais você ai em cima quer me fazer passar? Eu tento, mas parece que você rema ao contrário. Dizem que você fecha uma porta e abre duas janelas, mas até agora tem me mantido em uma solitária. Se isso é para algum propósito, acredito que seja para total desrespeito, não por mim, mas por você, que, pra mim, sequer existe...

quarta-feira, 23 de julho de 2008

"Paquerar é bom, mas chega uma hora que cansa! Cansa na hora que você percebe que ter 10 pessoas ao mesmo tempo é o mesmo que não ter nenhuma, e ter apenas uma, é o mesmo que possuir 10 ao mesmo tempo.Nessas horas sempre surge aquela tradicional perguntinha: Por que aquela pessoa pela qual você trocaria qualquer programa por um simples filme com pipoca abraçadinho no sofá da sala não despenca na sua vida?"
(Luiz Fernando Veríssimo)


Não aguento mais marteladas e furadeira me acordando diariamente, nem nariz escorrendo e respiração falhando. Não chove há um mês, há uma reforma em casa, pó para todos os lados, poluição gritante e minha única salvação tem sido meu inalador.

Chego a me assustar quando vejo minhas mãos tremendo por causa do aerolim e minhas olheiras pelas noites mal dormidas.

Queria poder estar em algum local úmido, com menos poluição e mais distração. Queria me desapegar da bombinha, deixar de viajar com o inalador e esquecer a existência de lenços de papel.

Tá difícil esconder a cara de acabada, trabalhar com a respiração vacilando e ainda fazer pose de bonita...

terça-feira, 22 de julho de 2008

Papo de botequim



Costumo reunir meus amigos em algum boteco, de preferência, na Vila Madalena. Não tem muito motivo para nos encontrarmos, não precisa ter futebol, uma prestação de socorro em crises existenciais ou uma tarde de sol que casa bem com um chopp gelado. Na verdade, basta termos um tempo que vamos para algum bar jogar conversa fora.

Impressionante como minhas amigas são a grande maioria nessas reuniões, o quorum masculino tem sido escasso e, ás vezes, até nulo. Prova de que este tal papo de boteco não é mais coisa de homem, mas também de muitas mulheres (falo de MULHERES, não de meninas, que fique bem claro!). Não sei se eles andam cansados ou envergonhados com nosso papo de botequim!!!

Em pauta tem muita coisa, aquela futilidade que só mocinhas entendem: a bolsa que trouxe de uma viagem, o sapato bárbaro que garimpou em alguma loja, uma ponta de estoque nova, uma liquidação imperdível ou um filme sobre nosso universo como Sex and the City. Entretanto, nada é mais discutido do que este misterioso mundo masculino – costumamos dizer que homens deveriam vir com um manual de instrução e um ícone ajuda em casos extremos!

Ultimamente, minhas amigas têm utilizado o papo de boteco como uma ferramenta para desanuviar as idéias, falar mal de um qualquer que nos aborrece e tirar sarro daquela decepção que acabou de sofrer, afinal nosso lema é perder o namorado, mas a piada, NUNCA!

Dia desses uma amiga disse que terminou com o cara porque ele não sabia o que queria, não tomava uma atitude e ela queria ser feliz com um HOMEM e não um MOLEQUE. Há duas semanas uma outra fez a mesma coisa porque o cara não saia da barra da sai da mãe e ela havia chegado no limite. Há alguns meses a outra largou tudo e foi embora para outro país e uma outra não entendia porque ele ligava, marcava, mas não aparecia!

Eu não sei bem o que anda acontecendo com as pessoas, mas o número de términos têm sido tão freqüente e crescente, que já estou encarando o fato como”modismo”. Não sei bem se as pessoas cansaram de compartilhar, se andam querendo ficar sozinhas e ter seu próprio tempo, se deixaram de amar ou acreditar no amor, ou se isso são coisas dos astros como dizem os astrólogos. O que sei é que o bicho tá pegando para todos os lados e sexos.

Todo esse papo encoraja a chopada, que lota a mesa de copos e engorda a conta. O bom é que a grande quantidade de cerveja gelada acirram nossas línguas ferinas. O papo de botequim vira uma série de piadas com muita risada, sempre com uma fofoca de uma “vaca” que se engraçou com um ex-rolo, um comentário daquela “louca” que (bem feito) ganhou alguns quilinhos, ou um comentário do ex-lindo que acabou virando um babaca careca e pançudo. Tem espaço até para lembranças de desastres sexuais e comparações entre as atuações que, não tem como, são inusitadas e hilárias.

Acho que é por isso que esta botecada nunca deixa de ser freqüentada. É ali que nos despimos de pudores, esquecemos de olhar possíveis alvos, não nos policiamos com gestos ou palavras, não observamos nossos trajes e nem lamentamos a falta do sexo masculino. É ali que encontramos um tempo só nosso, livre de medos, livre de segredos, livre de vocês: Homens (mesmo quando vocês, a priore, viram o assunto de alguma conversa ou, até mesmo, participam dela)!!!
É ali que somos nós, e apenas nós, que comandamos, que conduzimos, que mediamos!


segunda-feira, 21 de julho de 2008

Estava tudo bem, calmo, tranquilo e, de pano de fundo, continha um pouco da minha emoção e energia recuperada, a noite acabou terminando em um amanhecer com um papo sobre a Grécia, que, se tivesse pratos, daria direito a quebrança em uma comemoração de um jeito bem peculiar dos gregos.

Não contente, fui parar no centro de uma cidade do litoral e, pra minha alegria e satisfação, o repertório contou com violão, voz, platéia e uma animação de cair o queixo. A banda, formada por amigos que não via há tempos, deu espaço até para Rosana e Chiclete com Banana.

O pique foi tanto que até acreditaram que tínhamos ido ao "Programa do Jô". O pano de fundo desta vez teve direito a gregos e troianos, mas quem brilhou foram meus amigos e eu...melhor, impossível!!!

Pena que a realidade não é esta e o dia-a-dia insiste em me dizer que ainda continuo aqui...sem vc...

sexta-feira, 18 de julho de 2008

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Independência ou Morte


(Autoria Martha Medeiros, para variar o texto é excelente!!!)

Tem uma série de coisas que a gente deseja na vida: uma profissão que nos realize, uma intensa vida afetiva, viagens, amigos, descobertas. Mas se eu tivesse que resumir em uma única palavra o que considero a mais importante conquista, esta palavra seria independência.

7 de setembro é o dia em que se comemora a independência do Brasil. No entanto, prefiro comemorar a minha, a sua, a nossa. Não há quem não sonhe em trabalhar por conta própria, ser patrão de si mesmo. Os que conseguem não trocam por nada. Como conseguir isso? Dominando um ofício, indo além do que os outros aprenderam, fazendo as coisas do seu próprio jeito, arriscando.
Parece difícil, e é. E mais difícil ainda é ser independente no amor. Paixão não entra nessa conversa. Quando estamos apaixonados somos todos dependentes de telefonemas, de e-mails, de declarações, de presença constante. Já o amor, que é um estágio posterior, mais sereno e seguro que a paixão, permite o desenvolvimento da independência. Você não precisa estar em todos os lugares que o seu amor está, você não precisa concordar com tudo o que ele pensa, você não precisa abdicar dos seus projetos, você se sustenta, você conta, você existe.
Tem gente que abre mão disso por puro comodismo. Prefere ser uma sombra, um sparing . Defende-se dizendo que não tem outro jeito. Mentira. É uma escolha. Ir sozinha ao cinema. Viajar. Pagar sua dívidas. Dirigir. Não afligir-se (tanto) com a opinião alheia. Saber cozinhar pra si mesmo, entreter-se com hábitos solitários como a leitura, pegar um táxi, resolver os próprios problemas, tomar decisões com confiança. Não “precisar” dos outros, e sim contar com os outros para aquilo em que eles são insubstituíveis: companhia, sexo, risadas, amizade, conforto.

Se você ainda não atingiu este estágio, suba num cavalo imaginário e dê seu grito do Ipiranga. Ficar amarrado à vida alheia faz você viver menos a sua. Nada de fazer-se de desentendida só para não se incomodar. Incomode-se. Dependência é morte.

quarta-feira, 16 de julho de 2008

XÔ TPM...ufa, acabou...


E não é que tudo não passou de mais um sonho...



"Respirei fundo e senti aquele cheiro familiar, uma imagem me mostrou todos os seus traços. Enxerguei até aquelas pintas, os sinais das pequenas rugas, estava quase podendo escutar sua gargalhada. Parecia que estava te tocando, eu senti os pêlos arrepiados, o olhar cúmplice. Até o vocabulário era o mesmo, o cenário similar e a tranquilidade dava o tom àquele ritual romântico, espontâneo, sereno, fogoso, verdadeiro....pena que, de repente, eu acordei!"


terça-feira, 15 de julho de 2008

Gato & Rato




Ele se importa, mas nem tanto. Gosta, mas não muito. Tem carinho, mas não o suficiente. Sente falta, mas não procura. Quer ver, mas não liga. Quer sair, mas não convida. Quer tocar, mas não se aproxima. Pensa, mas não fala. Olha, mas não age. Observa, mas não atua. Escreve, mas não procura. Ama, mas não sabe. Sonha, mas não luta. Vê, mas não percebe.

Os personagens mudam, mas o enredo continua o mesmo...a eterna guerra, feito gato & rato...


segunda-feira, 14 de julho de 2008

Minha viagem acabou demorando mais do que havia planejado, só para um, básico, pit-stop na minha balada favorita, a trash.
Eu juro que pensei que não haveria um lugar mais insólito que este e, ingenuamente, desci a serra e encontrei amigos de séculos para uma ferveção.

Quando me toquei estava em um lugar com teatro, comédia, consciência social, meditação, coreografia, pitadas bregas, novela ao vivo, arquibancada, uma arara com fantasias...exatamente, lá, vc também pode ser um personagem.

Viciei....Café Teatro Rolidei em Santos...mais um lugar que não vou conseguir parar de ir. Não contente em não parar em sampa, vou ter que ir para Santos....

Confesso, essas coisas é que me dão uma renovada e me preparam para o resto da semana!
Sensacional!!!!!!!!!!!!!

O único problema é a conta corrente, cada vez mais vermelha e pobrezinha...

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Disseram que vem a sequência do filme....já estou na fila do gargarejo............
Simplesmente maravilhoso!!!

No susto, foi assim, tudo no susto, indicação, ligação, negociação, conversação e, infelizmente, negação. Tudo bem que não foi desta vez, mas tá chegando a hora. Sabe quando vc sente que a coisa tá ali....a centímetros de distância? Pois é...apenas uma questão de paciência, arte esta que, confesso, não possuo....haja unha e chocolate para acalmar a ansiedade...

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Não adianta, tem gente que entra e não sai de lá, do lado esquerdo do coração! É vip e acabou. Pode aprontar, gritar, espernear, mas eu continuo amando. Talvez seja pelo sorriso, pela energia, pela "vibe", particularmente, acho que é todo um passado, marcado, principalmente, pelas risadas...


A intenção era totalmente nula, sair, descompromissada e sem esperar nada. Para variar, foi surreal, começamos acelerando e terminamos caindo. Literalmente, caindo do palco. Tudo bem que sobraram risadas, rombo no bolso e, infelizmente, uma chateação. Não gosto de sair discutindo noite adentro e nem me obrigo a ficar do lado de gente que me machucou, então fui embora, sem pensar muito no que aconteceu.

Tá, tá, tá....aquilo não foi nada, mas e se tivesse sido "algo"? Tá, tá, tá... não significa nada, mas e se tivesse significado?

Ando meio perdida, desprovida de esperança, me movimentando feito máquina, ocupando o dia-a-dia com trabalho e a mente com dramin para desmaiar de sono. Sem contar que querem que eu sorria, quando minha vontade é chorar, que eu converse quando minha vontade é calar, que eu não sinta o que meu coração insiste em determinar.

Não sei se estou depressiva ou se é apenas um pouco de desilusão, se estou apática ou se é só uma fase em que eu ando querendo não ter muita reação. O fato é que não tenho mais paciência com certas coisas, condeno certos atos e não aceito determinadas ações.

Sei que tudo passa, mas, novamente, fui saco de pancada de gente que mesmo sem intenção, não pensou um minuto em minha reação. Aquela coisa de machucar sem querer, falar sem pensar, agir sem notar e, sinceramente, ando meio cansada de compreender e esquecer todos esses "sem querer"....

Não é que eu não concorde com a Lei Seca, acho até que demorou para termos uma legislação mais rigorosa, mas para tudo há prós e contras.

O lema é "se for beber não dirija", mas será que alguém pensou no preço salgado que se cobra nos taxis? Que não há uma rede de transporte que possamos usar durante a noite?

Pois é, ninguém pensou em nada disso. Ou seja, temos milhares de deveres, mas e direitos? Temos? Pagamos seguro do carro, IPVA e, agora, nem podemos usar o veículo, porque se eu comer dois doces com licor corro o risco de perder a carta, mas, se fumar um baseado passo livremente pela polícia.

Como sempre, mais uma lei no Brasil que servirá para encher o bolso de policiais corruptos, para enriquecer os bancos com gente gastando a mais por conta dos taxis, para colaborar com os traficantes que irão vender mais drogas ilícitas (já foi comprovado em pesquisa que o consumo de drogas aumentou).

Aqui, como de costume, não há meio-termo, não há uma padronização, não há critério...

terça-feira, 8 de julho de 2008



Ganhou o prêmio do Multishow como melhor álbum, sem dúvida, prêmio este mais do que merecido. As canções têm melodia, batuque do bom, samba de raiz e letras que vão na alma.

"Quando a gente ama brilha mais que o sol, é muita luz, é emoção..."; "fiz uma canção pra declarar minha saudade..."; "eu tentei, mas não deu pra ficar, sem você, me cansei de tentar encontrar um amor pra assumir seu lugar..."; ...e assim vai.....prato cheio para momentos apaixonantes, revigorantes, tristes, alegres....álbum ao estilo "tamanho único" e com qualidade...cadenciado e emocionante!


resposta...



para entender esta carta resposta, acessem o link homens x mulheres no http://www.mundomundano.com.br/


Resposta de uma corintiana a uma anti-curintiana!!!

Que me perdoem alguns torcedores e, em especial, minha cara colega mundana Camila Briganti, mas ser corintiano (e não curintiano) é fundamental. Exatamente, assim como Vinícios de Moraes disse uma vez, “que me desculpem as feias, mas beleza é fundamental”, me coloco no direito de tomar como base a frase para adaptá-la a uma realidade visceral, “desculpem-me todas as outras torcidas, mas ser corintiano é fundamental”.
Vou além, é ser um pouco mais inteligente, um pouco mais brasileiro.
Sim, “ser corintiano é ir além de ser ou não ser o primeiro, é ser também um pouco mais brasileiro”, como já afirmou nosso amado mestre Toquinho na canção “Corinthians do meu coração” .

Se, no caso de alguns mundanos, a dificuldade em conviver com uma bandeira alvinegra seria problema, em outros exemplos, igualmente mundanos, isso seria mais do que um ponto positivo, seria uma espécie de selo de qualidade similar a um ISO2008, que atesta supremacia, virtude, paixão.

Não tenho nada contra tricolores, santistas, palmeirenses, desde que, OBVIAMENTE, não se discuta futebol e que, fique bastante claro, que não há ninguém melhor do que sua fiel torcida querida para falar de você.

Por coincidência, assim como nossa amada mundana Camila Briganti, também tenho uma certa alma de Julieta, ás vezes, me pego a pensar em casar, mas, confesso, apesar de me arrepiar de pânico com camisas em tons verdes e avermelhados, acredito no amor, mesmo que seja entre torcidas adversárias.

Não escrevo este texto para justificar nossa paixão, para contra-argumentar a “alegada” falta de inteligência de torcedores de meu time , nem para responder a piadas sobre a segunda divisão. Escrevo para deixar claro que fidelidade não se explica e tradição não se compra. Escrevo apenas para soltar a minha voz, pois sou Gavião e meu grito é feroz!

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Amnésia


Parece até que as pessoas se esquecem do seu rosto, histórico profissional, dados pessoais, nomes...a gente até tem esta sensação esquisita, mas não é que a memória alheia tem me deixado boquiaberta...

Em sua maioria sabem nome completo, idade, signo, profissão, local de trabalho e brigam que apenas o telefone está incorreto. Tudo bem que convivo com uma certa amnésia parcial, mas será mesmo que é preciso explicar por que o contato telefônico foi passado erroneamente? Pois é, perguntas idiotas que pedem respostas cretinas...não que eu não tenha paciência e um certo traquejo, mas poxa, se a pessoa lembra de tudo, será que não desconfia do motivo dos números errados? Primeiro eu fiquei com raiva de mim mesma de não lembrar o nome, depois de ter acreditado que eu dei o fone errado, mas, ai, estava enfurecida por ter que lidar com gente lerda e burra, definitivamente, pra mim já não dá mais. O pior é quando eu lembro de tudo e tenho de lidar com a falta de lembrança do outro...

Prefiro mesmo é ficar com minha amnésia do que voltar a conversar com estranhos em festas esquisitas, mesmo que esses "pseudo-estranhos" sejam aqueles esquisitos que uma hora ou outra convivi...ou me obrigo a reaver....o importante é permanecer com minha memória seletiva, sem rastros, nomes, memórias, passado...sem nenhum número, imagem, contato...

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Lei Seca (SEN-SA-CI-O-NAL!!!)



Algumas coisas que talvez você não tinha percebido sobre a nova lei de tolerância zero no álcool. (concordo em gênero, número e grau!!!)

1 - Os bares vão vender menos, pois menos gente irá aos bares. = Vai ter desemprego.

2 - Quem vai comer as mulheres feias??????

3 - Os bares vão aumentar o preço do refrigerante = chope vai custar 1 real

4 - Quem tomar mais de 4 refrigerantes, terá de brinde 2 chopes.

5 - O cara que comprou o terreno em frente ao bar para explorar estacionamento vai falir = Novamente vai ter desemprego.

6 - O que dizer para a patroa todas as segundas-feiras??? = Querida, vou sair com os amigos para uma rodada de Coca-Cola!!!!!!!!

7 - Futebol já anda sem graça, e agora sem beber, vamos acabar vendo que os caras são perna-de-pau mesmo = Olha o desemprego aí outra vez.

8 - Daqui a seis meses, terá tanto processo por ser autuado na bebida que vão congestionar o judiciário.

9 - Com a falta de consumo de cachaça os alambiques vão falir = E dá-lhe desemprego.

10 - Com que cara vamos pedir uma saideira no bar?? = Garçom, por favor, aquela Coca para ir embora e a conta.

11 - O baldinho no puteiro vai virar lata de tinta de 18 litros = Como colocar 6 latinhas de refri naquele baldinho?????

12 - Vão aumentar os problemas domésticos e a separação de casais = Como certas pessoas agüentarão ficar em casa sóbrios?

13 - Com o risco de ser multado e perder a carteira, ninguém mais vai andar de carro = As fábricas vão falir (que puta desemprego).

14 - Por outro lado, com tanta gente desempregada, só vai ter nego bebendo para esquecer as contas = Baita problema social.

15 - E quem vai faturar com essa lei???? = O governo!!!


*UMA SOLUÇÃO PARA AS BARREIRAS*

Andar com um baseado no bolso. Quando o brigadiano (policial) te atacar, já desce fumando. Vais receber no mínimo uma advertência por uso de droga, mas o cara nem vai se ligar em te pedir para soprar o bafômetro.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Primeiro evento....primeiro de muitos...

(meu primeiro filhote!!!)
Muitas empresas no Brasil já sofreram pesados prejuízos financeiros ou de imagem pelo uso indevido de email corporativo. A Justiça reconhece que estes emails de funcionários podem ser monitorados e que infrações podem justificar demissão por justa causa.
As empresas têm todo motivo e dispõem de recursos, inclusive legais, para implementar uma política segura para a utilização de emails e de internet. Roubo de informação, fraudes, espionagem empresarial e o trânsito de emails racistas, preconceituosos, tortuosos e os spams, são problemas cada vez mais freqüentes e que precisam ser combatidos.
Além de ficarem vulneráveis a crimes virtuais, como, por exemplo, a venda de segredos corporativos, as empresas não conseguem se isentar da responsabilidade civil e criminal de seus funcionários, uma vez que não possuam regulamentos internos de segurança. Para tanto, é necessário gerenciar e implementar um sistema com regras claras e padronizadas de conscientização para a utilização das ferramentas eletrônicas.
Você precisa ficar atento e aprender a identificar delitos virtuais, a solucionar problemas do dia-a-dia, bem como a tomar conhecimento de casos recentes da Justiça trabalhista. Participe deste Seminário InterNews e conheça também as funções e a importância dos Departamentos Jurídico, da Tecnologia da Informação e do RH nesse processo. Saiba também as ferramentas que o Compliance pode desenvolver para a prevenção de riscos.

PROGRAMA

08h30 Credenciamento

09h00 Riscos corporativos do uso inadequado do email e da internet
A responsabilidade civil e criminal das empresas
Rony Vainzof
Sócio do Opice Blum Advogados Associados, pós-Graduado em Direito e Processo Penal na Universidade Presbiteriana Mackenzie. Vice-presidente do Conselho Superior da Tecnologia da Informação da Federação de Comércio/SP; vice-presidente do Comitê de Direito da Tecnologia da Amcham e diretor Jurídico Adjunto do Information Systems Security Association (ISSA)

10h10 Coffee break

10h30 Case: Como a MBM obteve êxito no reconhecimento da justa causa pela Justiça Trabalhista
Regras adotadas para o acesso a Internet e troca de mensagens eletrônicas
Antônio Thadeu de Macedo Carlos
Consultor Financeiro da MBM Recuperações de Ativos Financeiros, ex-consultor da Eurovest Securities Ltd, foi superintendente da Indústria de Serviços do Unibanco Banco de Atacado, Diretor de Riscos do Grupo Velox, Diretor Financeiro da Coimex Internacional, Diretor da Cotia Trading, do Citibank Corporate Bank e Setor Administrativo do BBrasil-Cacex.

11h30 Práticas a Serem Evitadas na Implementação de Políticas de Utilização de Email e da Internet
Recentes decisões da Justiça Trabalhista sobre justa causa
Carlos Augusto Marcondes de Oliveira Monteiro
Advogado especialista em Direito do Trabalho, Coordenador das áreas de Direito Trabalhista e Direito Processual do Trabalho da Escola Paulista de Direito (EPD) e Membro da Asociasión Iberoamericana de Derecho Del Trabajo y de la Seguridad Social

12h20 Almoço

14h00 A Adequada Blindagem Legal do Uso das Ferramentas de Trabalho Tecnológicas
Patrícia Peck Pinheiro
Advogada especialista em Direito Digital, sócia fundadora do escritório PPP Advogados. Formada pela Universidade de São Paulo, com extensão em negócios pela Harvard Business School e MBA em Marketing pela Madia Marketing School

15h20 Como prevenir e identificar delitos digitais
Estratégias de monitoramento seguro
Otávio Luiz Artur
Sócio-Fundador do IPDI - Instituto de Peritos em Tecnologias Digitais e Telecomunicações. Fundador do Capítulo Brasileiro da ISSA – Information Systems Security Association. Coordenador do Curso de Pericia Forense Computacional da Módulo Security. Membro do Corpo Docente da APDCRIM Academia Paulista de Direito Criminal, do Curso de MBA em Direito Tecnológico da FIAP e do curso de especialização em Forense Computacional da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Pós-Graduado em Comércio Eletrônico e Técnicas de Comunicação de Risco pela Universidade da Califórnia em Berkeley

16h20 Coffee break

16h40 Ferramentas de Compliance para identificação de pontos críticos geradores de riscos
Aldo Milazzotto
Consultor da AM Compliance Consulting, especialista em análise, implantação e acompanhamento de controles internos, com sólida experiência na direção de Programas de Compliance, Controle de Lavagem de Dinheiro e Prevenção de Riscos em empresas de grande porte como a Orbitall – Serviços e Processamento de Informações Comerciais e a Credicard Administradora de Cartões de Crédito.

17h40 Encerramento

INFORMAÇÕES:
Data: 9 de setembro de 2008
Local: Mercure São Paulo Jardins Hotel
Al. Itú, 1.151, Jardins - São Paulo – SP
INSCRIÇÕES
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terça-feira, 1 de julho de 2008

Colorindo...



A vida dá traços irônicos no decorrer dos dias.

Algumas pessoas com um passado em comum retornam sem mais nem menos.

Pessoas que só carregam uma lembrança como elo. Elo, este, capaz de fazer toda a diferença nos passos futuros.

Esse retorno sem planejamento que a vida nos traz, pelo tempo que perdurar - seja este um segundo ou um século - traz inquietude, saudade, cumplicidade, daquele que um dia não passou de apenas um rosto conhecido no meio da multidão.

Um rosto sem história, ligação, intimidade, somente destacado por um pequeno e singular momento em comum.

Se haverá mais traçados para este novo personagem só os dias são capazes de explicar, só a vida, outrora tristonha, é capaz de responder, com suas armadilhas astutas e inesgotáveis, coberta por borrões que, por poucos instantes, ficam desbotados diante da vivacidade de um inesperado arco-íris...

Minimalista


Ando minimalista, em tudo.
Na arte de falar, de escrever, de agir, de seduzir.
Não me preocupo muito com um variado número de temas e nem utilizo demasiadas ferramentas para executar as tarefas.
O mínimo tem sido o suficiente e qualquer coisa a mais eu enxergo como exagero.
Ando minimalista, também, nos projetos.
São compactos, objetivos, claros, porque não tenho intenção de explicar.
Assim como a vida, ou é isso ou é aquilo!
Assim como nas relações, não há meio-termo!
Não quero mais elementos e técnicas, já não há mais paciência para tudo isso.
Vejo tudo em branco em preto, o fato, o real.
O colorido deixo para artistas mais entusiastas, para aqueles que andam no sentido mais abrangente, sem pressa, armas, cansaço.
Permaneço minimalista para sobreviver, sem a intenção de, novamente, ter de superar e evitando qualquer risco de se machucar.