segunda-feira, 28 de julho de 2008

Só quero chocolate...




Dizem que o chocolate é paixão mundial, que seus efeitos são similares aos do orgasmo e que ele até substitui o sexo.
Tudo bem que o chocolate pode proporcionar delícias a dois, colorir ainda mais um cenário suficientemente colorido, incrementar uma receita especial, acalmar uma carência momentânea e até fazer parte de um jantar com más intenções, mas existe coisa melhor do que chegar em casa após uma noite fria e solitária e se esquentar com um saboroso chocolate quente?
Ganhar uma caixa de trufas de aquele alguém que faz a gente ter borboletas no estômago?
Dividir uma barra com a companhia ideal para ser seu cobertor de orelha?
Quando penso em chocolate sempre me vem algumas coisas:
Paixão, amor, sedução, sexo, intimismo, carência, ansiedade, tristeza, namoro...
É o tipo do prazer que pode estar associado à malícia e ao choro, ao auge e ao final, ao companheirismo e à solidão.
Está mais do que certo que não vivemos sem chocolate; que ele funciona como um pretinho básico, quase impossível de errar; que pode significar alívio e desejo, tesão ou tensão, mas você já viu algum amor que nunca dividiu a colher de brigadeiro? Algum namoro sem fondue? Algum término sem barras e alguma tristeza pelo vazio deixado acompanhado de bombons recheados?
Ele é, praticamente, unânime.
Intitula músicas, momentos e tradições.
Traz consigo esperança e insanidade.
Pode ser mundano, pode ser sereno.
Pode ser a noite ou pela manhã.
O que importa é que nós sempre queremos....chocolate...

Nenhum comentário: