quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008



Fiquei conversando com meu vaso sanitário 16 horas, no total. Foram dois dias me contorcendo de ânsia e dor. E para piorar ainda tive de revezar o tempo gasto com o vaso com meu inalador. Sim, fiquei com bronquite e nariz entupido. O bom disso tudo, foi que perdi um quilo, assim, do nada.

Deu até para pegar o jeito de qual a melhor forma de colocar tudo para fora. Irônico, mas o vaso tornou-se de um tempo pra cá meu melhor amigo. Não é porque eu queira não, aliás, NÃO QUERO, mas, ultimamente, tudo tem me dado azia. O médico já está marcado porque não aguento mais chamar o hugo ou me aliviar com dramim. E toda vez sou pega se surpresa. Num segundo estou ótima, no outro, saio de fininho procurando o primeiro vaso sanitário com que poderei conversar a sós.

Me pergunto como é que algumas pessoas conseguem ser anoréxicas e bulímicas, porque eu, só de ficar assim uma vez por semana, fico abatida, com dor no corpo, me sentindo mal e rezando para não ter outra crise de ânsia.

Agora vou me entregar aos exames, essa coisa de amizade com o vaso sanitário, definitivamente, não me agrada!

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