quarta-feira, 2 de janeiro de 2008


A situação fugiu ao controle e as palavras também...
Reagi a algo da forma mais "homo sapiem" que conheço...
A sensação de raiva é imensa, a compreensão não existe e a falta de tato domina a cena.
As cortinas se fecharam e, no momento, o ato se passa no camarim, enquanto a platéia reza e torce para um final feliz.
Em meio a isso, há a sensação e a vontade de cobrir corpos de feridas profundas, que marquem a alma.
O desejo é ir atrás do responsável e fazê-lo pagar da forma mais cruel permitida.
Não há humanidade na maneira em lidar com isso, não há humanidade nem respeito em quem gerou tudo isso e a total falta de compreensão me igualou a um animal.
Penso apenas em devastar aquele terreno recheado de insanas e sacanas, de forma lenta, bastante dolorosa, com marcas eternas e feridas que nunca parem de doer, afim de que as cicatrizes sangrem, eternamente.
Protejo apenas os que me preocupam, o resto torço para que morram, é a prova crucial de minha pequenez, de minha incapacidade de enxergar como um espírito livre.
Aqui me comporto apenas como um ser humano, dominado pela vontade de ferir...

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