domingo, 8 de junho de 2008

Sex and the City

Sex and the City - o filme deveria ser Love and the City.

A história de Carrie, Miranda, Samanta e Charlote deixou de ser uma busca por noites intermináveis e paixões tórridas e passou a ser um romance. Naquela Manhattan cheia de opções sexuais, se passa um cenário de quatro mulheres que deixaram a ilusão para trás e por mais tombos que tiveram de levar na vida, não deixaram de acreditar no amor.

Esperança? Não, não acho que o filme nos traz esperança, mesmo com trocadilhos que nos remetam à Cinderela.

O filme emociona pela simplicidade com que retrata como tornamos difícil escutar o outro, perdoar, ser fiel, natural, amar e acreditar que se pode ser feliz...assim, sendo somente os dois.

Conto de fadas? Não, não há nada de contos em ser abandonada, traída, esquecida.

A essência da obra está em nos mostrar como complicamos coisas simples, como machucamos quem mais amamos, como nos perdemos em nossas indecisões...assim, deixando de ser somente o que somos.

Sem máscaras, sem sermos cegos, sem mentirmos, sem medos ...o filme mostra como é difícil ficarmos sem todos esses "sem". Mostra como deixamos esse "tudo mais" nos levar por um caminho onde a opção é o completo vazio....mostra como conseguimos tornar tudo em um completo silêncio...

Lindo, com a devida pitada de humor, um certo drama, mas sem deixar de ser aquilo que todas as mulheres (pelo menos da minha geração) adoram...uma história onde no fim...no fim sempre pode haver um final feliz...

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