segunda-feira, 14 de abril de 2008

Homens são de marte e é pra lá que eu vou...

O útero não dura para sempre....
A chance de me casar após os 30 é nula...
Jurava que não ia dar pra ele na primeira vez de jeito nenhum, mas dei....
Eu senti que era o cara, mas não era....
Ele me pediu em casamento e eu pedi um tempo...
Ele disse a gente se vê, mas o que que os homens querem dizer quando falam a gente se vê?
Estou praticando o desapego...
Aprendi que a mulher certa não ri escancarado, mostrando os dentes e alto, então agora rio baixo e com biquinho...
Não era pra ser....e quando decidi que era capaz de me tornar gay também, escancarei e falei todos os podres, neste dia conheci ele, um hetero, que quer ter filhos e estamos morando juntos....
Se vai dar certo eu não sei, mas quem é que sabe....

Esses são apenas pequenos resquícios da peça, claro que falta a continuidade, o roteiro todo, as caras e bocas, as gargalhadas, os choros, os erros, as decepções, mas não tem como não se identificar. Não há como não enxergar você mesma e suas amigas naquela situação nem concordar que qualquer semelhança é pura realidade. E no fim, a gente acaba descobrindo que beijos não são contratos, que presentes não são promessas e que só o tempo é capaz de tornar real e entender um grande amor...

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