sexta-feira, 24 de outubro de 2008



Tem dias que a tempestade impede que se enxergue o horizonte, os dias viram noites sem luar. As horas pesam e as lágrimas escorrem, sem esperança ou dimensão. Todos os discursos sobre um novo dia perdem o sentido e a verdade, mas, com o tempo, se conhece o poder de um novo amanhecer, de uma nova aventura. As surpresas no decorrer dos dias transformam os ideais, as possibilidades e recuperam a velha crença. O antigo dá lugar ao novo, o anterior é substituído pelo posterior. Os objetos usados são jogados fora junto com as lembranças. Ao todo se aplica um novo cheiro, um novo olhar. É outra hora, outro caminho, novamente repleto com noites de luar.



Penso que cumprir a vida seja simplesmenteCompreender a marcha e ir tocando em frenteComo um velho boiadeiro levando a boiadaEu vou tocando os dias pela longa estrada eu vouEstrada eu sou

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