segunda-feira, 18 de maio de 2009

Tem fases que a gente se sente como na foto acima. Caída, diminuída, carente, esquecida, sozinha. O mundo pode olhar para você, a torcida do Corinthians pode te elogiar, o bloco inteiro pode cair aos seus pés, que, nem assim a sensação de abandono desaparece. O pior é quando você descobre que nenhuma bebida, balada, filme, peça ou um beijo na boca qualquer podem fazer com que você se sinta melhor. A graça nisso tudo acabou e aquela febre de novidade se encerrou.
Dizem que tudo tem prazo de validade, mas será que para estas fases a data final não pode ser adiantada? Até lá a gente se perfuma, se maquia, veste a roupa mais bonita, o sorriso mais contagiante e finge que nada está acontecendo, na esperança de que a constatação da solidão se esconda por meio de algum plano racional, prático e que tome todo nosso tempo, afim de que não reste nenhum segundo para pensar, enxergar, avaliar o que se esconde por trás de nossa fantasia!

2 comentários:

irineu xavier cotrim disse...

basta ser jornalista para ser balzaquiana...

Anônimo disse...

verdade....rs