terça-feira, 22 de maio de 2012

O desempenho do comércio em 2012 deve ser superior ao da economia como um todo, diz Gabriel Charilaos Vlavianos



Comércio deve crescer mais que a economia neste ano
 
Vlavianos, o diretor-executivo da EAGroup Brasil,administradora de fundos, diz diz que a expectativa para este ano é que o PIB (Produto Interno Bruto) do comércio cresça mais do que o PIB Brasil. A geração de riquezas no País deve crescer 3,3%, enquanto a do comércio 4,5%, o que puxará a economia, a exemplo dos anos anteriores. Tanto o governo como o mercado querem gerar crescimento por meio do mercado interno. Vlavianos lembra ainda que o novo salário-mínimo vai injetar no mercado R$ 47 bilhões, o que vai fortalecer o consumo. Para manter a demanda doméstica aquecida, o governo deverá manter medidas de estímulo e ampliar desonerações ­ como IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) reduzido para a linha branca ­, bem como políticas de redução da taxa de juros, que pode chegar a 8,5% ao ano, e de acesso ao crédito ­ com os bancos brigando por oferecer menores taxas. De acordo com a Serasa Experian, principalmente pequenas redes de varejo fora dos grandes centros são as que apresentam vendas mais fortes. Os pontos mais aquecidos do mercado hoje são as cidades médias das regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste. E-COMMERCE O comércio eletrônico, na avaliação de Vlavianos, deve se expandir em dois dígitos. As vendas pela internet no ano passado movimentaram R$ 18,7 bilhões, com crescimento de 26% em relação a 2010, segundo a e-bit, empresa especializada em informações sobre o comércio virtual. Para 2012, a projeção do e-bit é de incrementar mais 25%. No ano passado, 32 milhões de consumidores fecharam negócios nos sites de comércio eletrônico cadastrados no e-bit. Em 2010, foram 23 milhões. Porém, a distância entre o comércio eletrônico e as vendas físicas ainda é muito grande, e essa aproximação se dará somente em alguns anos. Hoje, muita gente ainda não tem acesso à internet e, tantas outras, ainda têm receio de efetuar compras pela web. À medida que essa tecnologia se desenvolve e, ao mesmo tempo, as classes menos favorecidas conquistam o acesso a essa tecnologia, a distância será cada vez menor. 

Fonte: Diário do Grande ABC

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