Comércio
deve crescer mais que a economia neste ano
Vlavianos, o diretor-executivo da EAGroup Brasil,administradora
de fundos, diz diz que a expectativa para este ano é que o PIB (Produto Interno
Bruto) do comércio
cresça mais do que o PIB Brasil. A geração de riquezas no País deve crescer
3,3%, enquanto a do comércio
4,5%, o que puxará a economia, a exemplo dos anos anteriores. Tanto o governo
como o mercado querem gerar crescimento por meio do mercado interno. Vlavianos
lembra ainda que o novo salário-mínimo vai injetar no mercado R$ 47 bilhões, o
que vai fortalecer o consumo. Para manter a demanda doméstica aquecida, o
governo deverá manter medidas de estímulo e ampliar desonerações como IPI
(Imposto sobre Produtos Industrializados) reduzido para a linha branca ,
bem como políticas de redução da taxa de juros, que pode chegar a 8,5% ao ano, e
de acesso ao crédito com os bancos brigando por oferecer menores taxas. De
acordo com a Serasa Experian, principalmente pequenas redes de varejo fora dos
grandes centros são as que apresentam vendas mais fortes. Os pontos mais
aquecidos do mercado hoje são as cidades médias das regiões Nordeste, Norte e
Centro-Oeste. E-COMMERCE O comércio
eletrônico, na avaliação de Vlavianos, deve se expandir em dois dígitos. As
vendas pela internet no ano passado movimentaram R$ 18,7 bilhões, com
crescimento de 26% em relação a 2010, segundo a e-bit, empresa especializada em
informações sobre o comércio
virtual. Para 2012, a projeção do e-bit é de incrementar mais 25%. No ano
passado, 32 milhões de consumidores fecharam negócios nos sites de comércio eletrônico cadastrados no e-bit. Em 2010, foram 23
milhões. Porém, a distância entre o comércio
eletrônico e as vendas físicas ainda é muito grande, e essa aproximação se dará
somente em alguns anos. Hoje, muita gente ainda não tem acesso à internet e,
tantas outras, ainda têm receio de efetuar compras pela web. À medida que essa
tecnologia se desenvolve e, ao mesmo tempo, as classes menos favorecidas
conquistam o acesso a essa tecnologia, a distância será cada vez menor.
Fonte: Diário do Grande ABC
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