Eu sei que inveja é uma merda, sei que é um defeito mundial e está em todos os guetos, todos os nichos, razões sociais e raças. Todas as pessoas, de um jeito ou de outro, acabam sentindo uma pitada de inveja daquele cabelo sedoso, daquela bunda dura, daquela roupa macia, daquele carro bacana, daquele abraço apertado, daquele beijo molhado.
Sei de tudo isso e me incluo no grupo, porque nem sempre temos uma inveja consciente, mas O-DE-I-O quando percebo este tipo de sentimento nitidamente.
Procuro fazer meu trabalho da melhor forma possível sem atravessar o caminho do outro, mas acabo sendo atropelada pelo painel de algum motorista cheio de ambição.
Não tenho intuitos de me misturar entre os obstáculos de ninguém e nem procuro o espaço para me destacar dentre a multidão, mas acabo sendo notada, mesmo que eu fique no canto do palco, e termino sendo arremessada entre os desejos vindos de olhos cheios de cobiça por aquele meu instante de luz.
Desejo permanecer ilesa entre meu pequeno espaço conquistado, sem chamar muita atenção, sendo notada na medida certa. Assim não corro o risco de der arremessada novamente para o meio do povão, junto com os tocadores de banjo que, de tanta ambição, se perderam entre os caminhos e braços da cegueira da ilusão...
Ás vezes me coloco como protagonista, outras, como coadjuvante, na maioria, como uma mera expectadora, ansiosa pelas próximas cenas...
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
"É maricota com a direita, é maricota com a canhota..."
" Diz ai, se a gente junto não fica lindo..."
"Juca Teles, amora em flor, ..."
"Ô Ô Barbosa, essa curva é perigosa..."
"Ninguém é de ninguém, mas todo mundo, é de todo mundo..."
"Buzina paralisadora..."
Sem muitos comentários, mas carnaval em São Luiz do Paraitinga é investimento certo com retorno garantido!!!
"Aluguel da casa R$ 250,00.
Estacionamento R$ 100,00.
Estar ao lado de amigas que viraram celebridades. Ganhar Um P, um I de Pindamanhangaba, uma calça de chita com bilhete, um apelido de sacisinha, uma segunda mãe e amigos divertidos que são íntimos do cebolinha não têm preço"
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
Uma transa a mais!!!
O que seria uma transa a mais?
Um encontro as escuras com um cara que acaba dando em um serviço completo.
Uma balada repentina no meio da semana que termina com uma bela noitada no motel.
Um amigo do amigo que sem querer acaba sendo sua companhia pela manhã.
Tudo isso seria uma transa a mais?
E se houvesse repeteco? E se aquele desconhecido do outro dia se transformasse no amigo colorido de hoje? E se o ex-namorado virasse aquele "PA" constante? E se o moço com rosto conhecido virasse uma eventual companhia?Seria uma transa a mais?
O que é, de fato, uma transa a mais?
Ficamos nos perguntando se é certo sair com fulano, dormir com ciclano e dar para beotrano.
Ficamos nos questionando se é certo sair com amigo de amigo, com amigos que são amigos e, até com "mui" amigos.
Mas será mesmo certo rotularmos o que é uma transa a mais?
Será que vale a pena nos questionarmos o que pensam se você se deixar levar por uma "pseudo" transa a mais?
Ás vezes saímos com aquela pessoa que achamos ser o amor da nossa vida, outras que estamos com alguém que conhecemos bem e, até, acreditamos que aquela companhia podemos decifrar bem, pensando que. nesses casos, não se tratam de transas a mais.
Mas se formos ver bem de perto, é daí que surgem as piores surpresas.
Porque nunca se espera ser tratada como uma transa a mais nesses casos e, quando se é, o choque é tremendo, a decepção profunda.
Por isso que defendo as "consideradas" transas a mais.
É de lá que podem surgir as melhores surpresas, porque se ficar naquilo mesmo, não há nada que se arrepender, nada que se questionar, nada que se lamentar.
O prazer ocorreu, o momento se deu e a inspiração se foi, durando, exatamente o tempo que deveria levar.
E se não ficar naquilo, quem sabe onde esta transa a mais pode te levar, quem sabe esta transa a mais pode te ocasionar, te impulsionar!!!
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
Estrada para a perdição
Levei uma rasteira da vida e caí nos lençóis da desilusão.
Me perdi entre nevoeiros e desabei para dentro de um vulcão.
Fui jogada ao alto pela força de uma ebulição e cai por cima de montanhas, bem distante do que se conhece por chão.
Segui em direção à terra firme, procurando me guiar pela luz de tom mel.
Dei de cara com um limite além do que não via através do meu véu.
Observei as pegadas antigas tentando me desligar de quando estive pineu.
Surpreendentemente, fui arremessada às estrelas, bem em direção ao seu céu.
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
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