segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Maturidade!


Todo mundo diz, ou, pelo menos costuma-se dizer, que uma mulher de 30, já pode ser definida como uma "mulher madura". Com maturidade solidificada, personalidade formada, opinião, ponto de vista e segurança. Não que eu seja alguma estudiosa do assunto, mas discordo disso. Afinal, maturidade significa não só ter alcançado uma idade madura, mas com excelência, firmeza e uma visão, no mínimo, coerente de uma forma geral. "É a fase do ciclo vital de um lago na qual se registra certo equilíbrio entre o recebimento de suas águas e a perda delas".

Enxergando certos olhares, escutando algumas respirações, observando pequenos gestos e, sem querer, recebendo inexplicáveis sensações, tenho de dizer que esta tal maturidade da mulher de 30 não passa de "conversa fiada".

Você terminou a faculdade? Casou? Teve filhos? É seguro dizer que se tornou um adulto? Não, definitivamente, não. Concordo com a pesquisadora britânica Fiona Ulph, da Universidade Southampton, em Highfield, que afirmou isso.

Pensei que coisas que passei aos 13, não se repetiriam. Pensei que meu basta seria suficiente. Pensei que já havia sido infantil o suficiente (inclusive eu). Ainda bem que a vida me trouxe presentes em forma de amigos e que tive a sorte de cativá-los, caso contrário, jamais conseguiria reuni-los. Ainda bem que não me entristeço mais, porque, agora, isso só anda me causando uma certa risada para algo sem explicação. Ah, e uma certa visão de mim e de um todo, bem como mais um aprendizado, uma decoberta. Porque nada acontece por acaso e nem vem de apenas uma parte. Tudo rola por consequência de um conjunto, de idéias, valores e pessoas. Ninguém é totalmente mau, ninguém é totalmente bom.

Excluí competição, desavença, intriga, provocação, bate-boca, acusação ou ciúme de minha vida. Prefiro incluir as pessoas! Voto por integrá-las, todas, sem exceção! Sou contra a separação. Me recuso a admitir seus e meus defeitos. Aos meus olhos são perfeitas, da forma imperfeita de cada.

Me retiro desta cena, vou ignorar comentários. Continuarei clamando por toda a multidão, pela união e que me perdoem aos que isso possa incomodar, ainda aperto a mesma tecla: quero misturar a água e o óleo. Sei que ás vezes isso causa certas ebulições, mesmo em mim, mas que graça teria se tudo fosse calmaria?

Ainda bem que entre uma explosão e outra, tomo minha cerveja, sempre acompanhada de amigos, que trago de longas datas, de lugares diversos, de épocas diferenciadas e com olhares mesclados sobre o certo e o errado desta vida. Esta diferença toda é que dá sabor!

Isso tudo não significa que eu seja madura, mas acho que continuando assim, nesta direção, estou no caminho certo! Mesmo escorregando aqui ou acolá.....afinal, "tinha uma pedra no meio do caminho, no meio do caminho tinha uma pedra!"

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